Quando olharmos uma conserva de palmito, milho, ervilha, cenoura ou pepino, nos deparamos com as seguintes informações: “Após aberto consumir em 7 dias” e “Manter refrigerado de 1 à 8º C”. Por outro lado, antes de aberto eles apresentam um prazo de validade que vai além dos 2 dias de consumo. O porquê desta alteração na “validade” é explicável. Após aberto o fabricante não garante que as condições de armazenamento sejam tão boas quanto antes, a ponto de manter a validade do produto. Por isso a recomendação de consumi-los o mais rápido possível.
Porém, nos deparamos com uma pergunta: O que teria dentro das conservas, para manter o prazo de validade tão longa quando comparada aos 2 dias após aberta? Seriam conservantes que garantem a salubridade do alimento? Seria o lacre que impede que o alimento se deteriore?
Para saber esta resposta e o que as normas de alimentos exigem, cliquem no link abaixo!
Alimentos vendidos em conserva é uma estratégia maravilhosa para o homem do século XI. Sem tempo de plantar, cultivar, colher e manter uma plantação no quintal de casa. As pessoas optam por comprarem alimentos em conserva, podendo assim comer verduras, legumes e sucos naturais de frutas sem que tenham que estabelecer uma rotina rural. Contudo, até que o alimento saia da plantação seja embalado e chegue as nossas casas ele deve se manter isento de microrganismo e estar em boas condições (cheiroso, bonito e saboroso).
A Resolução - CNNPA nº 13, de 15 de julho de 1977 2.2 exige os fatores essenciais de qualidade que a hortaliça deve apresentar, tais como: Cor, sabor, odor, textura e uniformidade apropriados e próprios de cada alimento; ausência de defeitos e resquícios de outros vegetais e de cascas ou sementes, assim como unidades manchadas ou descoloridas.
Para isso existem diversos recursos: Refrigeração, congelamento, secagem, desidratação, enlatamento, liofilização, adição de sal, açúcar, vinagre, fumaça de madeira e antibióticos, irradiação por raio ultravioleta e adição de conservantes sintéticos.
A Resolução RDC nº 81, de 14 de abril de 2003 exige que os processos de acidificação e tratamento térmico sejam realizados segundo especificações. A fim de garantir a qualidade do produto em conserva.
CONCLUSÃO
Com isso concluímos que os alimentos em conserva apresentam seu prazo de validade estabelecido segundo a qualidade e capacidade de armazenamento da conserva. Sendo a maioria deles livres de conservantes sintéticos, aonde observamos o uso de vinagre, açúcar ou sal como conservantes, assim como os processos de desidratação, liofilização e irradiação por raio ultravioleta. Estes procedimentos por si só garantem a validade e bom estado do produto alimentício enquanto ele estiver lacrado.
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