Apresentação

Espaço para a apresentação e análise de estudos e pesquisas de alunos da UFRJ, resultantes da adoção do Método de Educação Tutorial, com o objetivo de difundir informações e orientações sobre Química, Toxicologia e Tecnologia de Alimentos.

O Blog também é parte das atividades do LabConsS - Laboratório de Vida Urbana, Consumo & Saúde, criado e operado pelo Grupo PET-SESu/Farmácia & Saúde Pública da UFRJ.Nesse contexto, quando se fala em Química e Tecnologia de Alimentos, se privilegia um olhar "Farmacêutico", um olhar "Sanitário", um olhar socialmente orientado e oriundo do universo do "Consumerismo e Saúde", em vez de apenas um reducionista Olhar Tecnológico.

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sábado, 6 de julho de 2013

Linolen: duzentos reais e uma cintura mais fina - ou não

Por João Lucas Dornellas e Mariana Soares

O ácido linoleico é um ácido graxo ômega-6, presente nas cápsulas do Linolen e também nos alimentos rotineiramente consumidos, principalmente de origem vegetal. Há estudos que mostram seus efeitos no metabolismo lipídico, mas são geralmente inconclusivos em relação à diminuição de peso e medidas propostas pela propaganda do Linolen. 

É válido investir na cara suplementação com ácido linoleico objetivando esses resultados? 

domingo, 4 de dezembro de 2011

Seis nozes para combater o colesterol: será mesmo uma boa alternativa?


A hipercolesterolemia é uma doença cardiovascular de alta prevalência em nosso país, e tem como principal forma de prevenção e combate a mudança nos hábitos de vida, principalmente o abandono do tabagismo e do sedentarismo e a diminuição da ingesta de gorduras. Para a maioria dos indivíduos portadores dessa doença essas mudanças representam um sacrifício muito grande, e por isso eles se interessam por medidas mais fáceis e confortáveis de serem tomadas. Muitas dessas medidas são sugeridas por diversas revistas de saúde e nutrição, e uma sugestão muito encontrada é o consumo de noz. É dito que essa oleaginosa é capaz de minimizar os malefícios do excesso de gordura de alguns alimentos por conter arginina, que estimula a dilatação dos vasos, além de apresentar um grande conjunto de antioxidantes, como o ômega-3 e os polifenóis. Há indicações para que após uma refeição gordurosa sejam consumidos 40 gramas, ou seja, seis nozes, para contra-atacar os efeitos ruins desse tipo de alimento, de forma que há venda em farmácias de embalagens com duas unidades de noz moscada. Porém, como pode apenas a promoção da vasodilatação, sem interferências no metabolismo do colesterol, ser capaz de evitar uma aterosclerose a longo prazo? Será que existe outro mecanismo que justifique tal propriedade da noz? Ou será que as revistas, as drogarias e os produtores de noz visam o lucro diante da falta de conhecimento e da busca de soluções fáceis por parte da população?