Apresentação

Espaço para a apresentação e análise de estudos e pesquisas de alunos da UFRJ, resultantes da adoção do Método de Educação Tutorial, com o objetivo de difundir informações e orientações sobre Química, Toxicologia e Tecnologia de Alimentos.

O Blog também é parte das atividades do LabConsS - Laboratório de Vida Urbana, Consumo & Saúde, criado e operado pelo Grupo PET-SESu/Farmácia & Saúde Pública da UFRJ.Nesse contexto, quando se fala em Química e Tecnologia de Alimentos, se privilegia um olhar "Farmacêutico", um olhar "Sanitário", um olhar socialmente orientado e oriundo do universo do "Consumerismo e Saúde", em vez de apenas um reducionista Olhar Tecnológico.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Água mineral versus Água potável: Qual seria mais saudável?

      Muitas pessoas acreditam que a água mineral é mais saudável comparada à água potável proveniente do sistema de abastecimento local. Porém, deve-se avaliar a composição química, propriedades físico-químicas e microbiológicas para se estabelecer uma relação direta com a saúde.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Cereal matinal e o corpo ideal, seria tão simples assim?





       Nesfit tradicional é um alimento rico em cereais integrais (11g de cereais em uma porção de 30g) e em fibras. Ele usa como base para sua propaganda a comparação com as principais granolas presentes no mercado. Sua embalagem promete uma maior satisfação com o seu corpo em apenas 14 dias. Será que os valores nutricionais são realmente tão diferentes a ponto de possibilitar esta transformação?

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Leite ”Itambé no lac” – Alerta para uma problemática maior.

Atualmente, a intolerância a lactose, caracterizada pela incapacidade do organismo de digerir a lactose, atinge grande parcela da população mundial. Assim, devido à grande demanda, diversos produtos são formulados de forma a garantir as necessidades desse público específico. O leite Itambé no lac ® é um leite semidesnatado com baixo teor de lactose, que sofre processamento para degradar o seu principal açúcar, porém esse processamento acaba por alterar as características físico – químicas do produto. Dessa maneira, parte –se de um problema/produto específico para uma problemática maior, onde se avalia a extensão das possíveis alterações processuais na qualidade final de determinado produto. 


Devido à análise prévia, e a recorrente reclamação de consumidores, avaliamos a freqüência que os produtores de alimentos classificados como pães, bolos e biscoitos rotulam seus produtos com a data de validade e a data de fabricação (item facultativo de acordo com a RDC 259/02). Essas duas datas, quando apresentadas juntas no rótulo, são importantes indicadores do chamado “tempo de prateleira” do produto, informação da qual é dito como essencial para os aspectos organolépticos desses produtos.

De que vale só a validade? 

Leite desnatado: o teor reduzido em gorduras é realmente saudável?



 Em recente pesquisa da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) foi demonstrado que o leite integral, ao contrário do leite desnatado, é rico em ácido linoléico. Este ácido graxo poli-insaturado ômega 6 contém propriedades anti-inflamatórias e termogênicas, podendo auxiliar na redução da gordura abdominal. Além disso, o leite integral é uma importante fonte de vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K) substâncias obtidas exclusivamente da dieta. No processamento do leite desnatado, o qual deve conter até 0,5% do total em gorduras, a retirada de lipídios carreia consigo a retirada de vitaminas lipossolúveis também, podendo contribuir para deficiências vitamínicas. É recomendado o consumo moderado de leite integral (1-2 copos por dia) pois ele também contém ácidos graxos saturados que aumentam o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Especialistas recomendam que a versão integral do leite deve ser mantida na alimentação devido as suas propriedades nutricionais benéficas e a gordura evitada de outras maneiras como diminuição do consume de carnes de boi, porco e frango e também alimentos com gordura trans.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Bebidas Energéticas: Qual vale mais a pena?

 



As bebidas energéticas são consumidas em grande quantidade por pessoas que tem o objetivo de se manterem acordadas durante longos períodos. Entretanto, existem várias marcas disponíveis no mercado, com preços muito variáveis. Vale a pena pagar mais?

Malefícios do BPA (Bisfenol A): quais riscos para crianças e adultos?

                                                             
Giovanna Menezes Iozzi e Juliana de Oliveira Miguel, 2013 

    Recentemente foi proibida a comercialização de mamadeiras de plásticos de policarbonato pela ANVISA . Por que somente mamadeiras e não qualquer objeto? O que este tipo de plásticos pode trazer de ruim para nós?

Rótulos que não se sustentam






       Nota-se uma tendência do uso do termo “sustentável” em diversos rótulos e anúncios de alimentos. Entretanto, qual a definição e identidade de AGRICULTURA SUSTENTÁVEL? Produto sustentável demandaria uma definição ainda mais polêmica, pois além de ser originado por uma agricultura sustentável, deveria contar com industrialização, armazenamento e embalagens ecologicamente sustentáveis. No entanto, sequer o rótulo parece se sustentar, pois não há um órgão público fiscalizador, uma norma reguladora ou qualquer explicação sobre o que o fabricante entende por sustentável. No meio disso, existe um consumidor que busca inserção na cadeia mercadológica da forma mais adequada possível, sem saber, no entanto, se está consumindo aquilo que busca ou sendo induzido pelas inúmeras siglas que são ostentadas nos rótulos dessas mercadorias, ditas salvadoras.


Iodo no sal: limite entre proteção e riscos à tireoide

Larissa Araújo e Renata Reis, 2013

A adição de iodo ao sal no Brasil tornou-se obrigatória após uma endemia de bócio acometer diversas regiões e tinha como objetivo prevenir esta desordem que acomete a tireoide, o que efetivamente ocorreu. Porém, o aumento crescente do número de casos de hipertireoidismo e tireoidite de Hashimoto levou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) a reduzir o teor de iodo que deve ser adicionado pelas indústrias ao sal. Afinal, o problema está no iodo ou na quantidade de sal que é consumida pela população?

Figura 1 – Sal iodado Cisne (à esquerda) e esquematização da localização da glândula tireoide (à direita)


domingo, 11 de agosto de 2013

Ginseng: Informação nutricional ou alegação em saúde?


Felipe Berger e Fernanda Maia

Há séculos o ginseng (Panax ginseng C. A. Mey., Araliaceae), é usado na medicina tradicional oriental para uma série de fatores, principalmente como tônico. É popularmente conhecido como revitalizante e muitas vezes tratado como uma panaceia.

Basta dar uma rápida volta no supermercado e você encontrará um produto com a estampa “Ginseng”. Será que os produtos que recebem em seu rótulo o nome desta planta tão famosa realmente promovem o que se espera dela? Ou seria apenas um subterfúgio para vender mais?

Macarrão Instantâneo Light e Macarrão Instantâneo Tradicional: vantagens e desvantagens.


    Devido a grande carga horária enfrentada por uma grande parcela da população, cada vez mais recorre-se a forma de alimentação mais rápida e prática. Um dos exemplos deste tipo de alimento é o macarrão instantâneo  popularmente conhecido como “miojo”. Hoje em dia temos diversas apresentações, incluindo diferentes sabores. Além dos tradicionais, hoje temos o macarrão instantâneo light, cuja proposta parece ser bastante atrativa: menor teor de sódio e livre de gorduras trans. Será que pode-se considerar um alimento mais saudável?



sábado, 10 de agosto de 2013

Refrigerante e celulite: Verdade ou Mito

O consumo de refrigerante tem sido popularmente apontado como um dos principais vilões do aparecimento de celulites.  Seriam estas bebidas realmente um dos fatores contribuintes na formação de celulite? 

domingo, 4 de agosto de 2013

Cerveja com milho, essa combinação pode dar certo?


Cevada, lúpulo e água são conhecidos pela maioria das pessoas como as matérias-primas principais para a fabricação da cerveja. Porém, o que poucos sabem é que o milho é um importante ingrediente da bebida nacional e que pode estar presente em, aproximadamente, até metade de sua composição.
Por Aline Garcia e Mariana Trad
Telaprevir (Incivo®) e Ingestão de Gorduras: Orientações e Riscos Associados.

O telaprevir é um medicamento utilizado para o tratamento de Hepatite Viral C em pacientes portadores do genótipo 1 que não obtiveram sucesso com a terapia convencional (associação de Interferon e Ribavirina). A posologia indicada em todos os casos são 750mg (dois comprimidos) administrados a cada 8h por via oral, juntamente com alimentos (533 kcal; 21g de gordura). É sabido que para uma dieta de 2000 Kcal o valor de referência para gorduras é de 55g diárias.
A justificativa para o uso de 63g de gorduras diárias se baseia na minimização de eventos adversos, profilaxia de desconfortos e sua influência na absorção sistêmica do fármaco. A ingestão de gordura é utilizada para minimizar e/ou prevenir pruridos anorretais e doenças orificiais como hemorróidas e fissuras perianais. Quando o medicamento é tomado em jejum, sua absorção - evidenciada pelo parâmetro área sob a curva - é diminuída em 73%, comparando-se ao modelo preconizado com a ingestão de 21g de gorduras.
             Considerando que a não adesão ao tratamento pode ocasionar mutações no genoma viral e garantir o insucesso terapêutico, coloca-se assim em evidência a necessidade de adequação à dieta estabelecida.   
             Entretanto, não se encontram descritas no Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Hepatite Viral C e Coinfecções, e na monografia do medicamento, propostas dietéticas que contemplem as 21g de gorduras necessárias por horário de tomada do medicamento. Bem como, se a ingestão de no mínimo 63g de gorduras é segura aos pacientes portadores do vírus, fadigados e impossibilitados de desenvolverem atividades físicas em consequência do tratamento. Por isso, justifica-se a pesquisa por alternativas dietéticas que não comprometam a qualidade nutricional dos pacientes e não sejam nocivas ao organismo.

sábado, 3 de agosto de 2013

Vinhos SO2 FREE: Realmente sem sulfitos e 100% seguros para intolerantes? 


Recentemente, apareceram nos mercados os vinhos SO2 free, vinhos estes sem adição dos tão impopulares conservantes sulfitos. 
Produtores e distribuidores afirmam que o grande diferencial do seu produto é que não representa mais um problema para pessoas “alérgicas” aos sulfitos. Será isso completamente verdade ou mais uma estratégia de marketing e propaganda para escoar um produto mais caro e com menor prazo de validade?