Apresentação

Espaço para a apresentação e análise de estudos e pesquisas de alunos da UFRJ, resultantes da adoção do Método de Educação Tutorial, com o objetivo de difundir informações e orientações sobre Química, Toxicologia e Tecnologia de Alimentos.

O Blog também é parte das atividades do LabConsS - Laboratório de Vida Urbana, Consumo & Saúde, criado e operado pelo Grupo PET-SESu/Farmácia & Saúde Pública da UFRJ.Nesse contexto, quando se fala em Química e Tecnologia de Alimentos, se privilegia um olhar "Farmacêutico", um olhar "Sanitário", um olhar socialmente orientado e oriundo do universo do "Consumerismo e Saúde", em vez de apenas um reducionista Olhar Tecnológico.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Alho e sua ação antimicrobiana


Compostos sulfurados são metabólitos secundários, extremamente voláteis, derivados da cisteína. Essas substâncias apresentam ação tóxica sobre nematóides, insetos e fungos, além de inibir enzimas.

O gênero Allium (alho e cebola), além de possuir o enxofre, apresenta em sua constituição compostos fenólicos, que favorecem a sua capacidade antioxidante, antibacteriana e antifúngica.

Atualmente, foram identificados cerca de 30 componentes do alho (A. sativum) que possuem efeitos terapêuticos. A sua atividade farmacológica envolve uma variedade de compostos organossulfurados sendo a alicina, substancia instável, o seu principal componente antibacteriano, responsável pelo odor característico.

Pesquisas mostraram a ação do alho contra o desenvolvimento do câncer, como modulador do sistema cardiovascular e do sistema imunológico, além de antiparasitário, antifúngico, antiviral e antibacteriano Também observou-se a ação inibitória do extrato aquoso de alho contra cepas multirresistentes de Streptococcus mutans, e sua associação com a vancomicina é efetiva em concentrações menores que a Concentração Inibitória Mínima.

11 comentários:

  1. Carolina Lindenberg8 de abril de 2012 às 18:53

    O alho, muito usado como tempero, também possui propriedades curativas. Como citado no artigo, ele e as plantas do gênero possuem propriedades antimicrobianas, antifúngicas, antioxidantes e até anticancerígenas.
    Estudos mostram que o alho cru pode diminuir os níveis sanguíneos de colesterol e triglicerídeos - isso ocorre pela inibição da síntese de colesterol no fígado - fato que o alho fervido não pode realizar. Tiramos daí que as substâncias voláteis do alho perdem funcionalidade ao serem fervidas. Outro estudo mostra que o alho moído pode perder a ação antiplaquetária, garantida pelas substâncias alicina e tiosulfinato.
    Também é dito na literatura que o alho atua na doença cardiovascular impedindo a oxidação do LDL-colesterol, inibindo a iniciação e progressão da aterosclerose e que ele melhora o sistema imune de pacientes com câncer em estágio avançado (estudo realizado duplo-cego).
    Devido a sua larga utilização e popularização como remédios caseiros, o alho e outras plantas medicinais foram regularizadas pela ANVISA, na RDC nº 10, de 9 de março de 2010. Nela, se preconiza a preparação correta de medicamentos a base destas plantas, garantindo testes de qualidade e preparo em locais que sigam as BPF (Boas Práticas de Fabricação) - também preconizado pela ANVISA. Esta regulamentação é importante para que estas plantas tão conhecidas e utilizadas sejam produzidas da maneira correta, beneficiando a população.
    Fonte:
    http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/2010/03/11/anvisa-regulamenta-uso-de-plantas-medicinais-de-tradicao-popular.jhtm

    http://www.brasilsus.com.br/legislacoes/rdc/103202-10

    http://www.portaleducacao.com.br/medicina/artigos/3426/alho-quais-os-seus-beneficios-para-a-saude-humana

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  2. Os condimentos assim como as especiarias, sob o ponto de vista
    microbiológico, em contato com umidade e temperatura adequadas podem sofrer ataque de bolores ou microrganismos que propiciam a deterioração do alimento, acarretando moléstias ao consumidor. No entanto, alguns apresentam atividade antimicrobiana, que pode ajudar na conservação de alimentos, e outros ainda estimulam o metabolismo microbiano, tornando mais rápida a alteração ou formação de toxinas. (ICMSF, 1980).
    ISMAIEL (1988) testou os efeitos dos óleos essenciais de cravo, tomilho, pimenta preta, pimenta, orégano, alho, cebola e canela na germinação, crescimento pós-germinativo, crescimento e produção de toxina de Clostridium botulinum (seis linhagens dos tipos A, B e E) em meio microbiológico. O óleo de alho foi o mais potente inibidor da germinação.
    o alho propriamente dito tem sido usado como medicamento desde
    antes do nascimento de Cristo. Há registros de seu uso como
    medicamento desde a época dos faraós. Mais recentemente, pesquisas
    têm demonstrado alguns desses efeitos, principalmente em relação à sua atividade imuno estimulante, antiaterosclerótica, anticancerígena e antimicrobinana.
    Atualmente seu poder terapêutico é reconhecido pelo Ministério da Saúde bem como pelo FDA . Além de seu uso culinário nas mais variadas culturas, desde a Antiguidade é usado como medicamento para as mais variadas moléstias. Os estudos científicos identificaram a presença de vários compostos que agem terapeuticamente no tratamento de parasitoses , desconfortos gastrintestinais , dislipidemias , verminosesnintestinais ,na doença hipertensiva, cardiovascular, câncer, além das
    atividades antiinflamatória, antimicrobiana, e antiasmática.A maior concentração de fitoquímicos terapêuticos encontra-se nos bulbos, popularmente conhecidos como dentes de alho.
    Ainda não há consenso quanto à recomendação de alho que deve ser
    consumida , mesmo porque sua recomendação depende da utilização
    terapêutica em questão. Apesar disso tanto o Ministério da Saúde do Canadá bem como a Comissão E da Agência Federal Alemã de Saúde
    (correspondente a FDA americana) sugerem que a ingestão de 4 g de alho cru ou 8 mg de óleos essenciais são suficientes para a prevenção de fatores de risco cardiovascular e a American Dietetic Association indica o consumo de 600-900 mg de alho/dia. Essas quantidades equivalem ao peso médio aproximado de 1 dente de alho cru.
    A ação antioxidante da aliina , alicina e do ajoeno justificam o efeito do
    alho sobre as LDL pois inibem a peroxidação lipídica por meio da inibição
    da enzima xantina-oxidase e de eicosanóides. O alho também eleva a
    capacidade total antioxidante do organismo devido à ação dos
    bioflavonóides quercetina e campferol, por meio de um mecanismo
    mediado pelo óxido nítrico e in vitro, age diretamente como varredor dos
    radicais livres. A alicina mostra analogia estrutural com o dimetilsulfeto, o qual possui uma boa capacidade varredora de radicais livres. A presença de selênio em sua composição também contribui com este efeito. Isto quer dizer que os compostos sulfurados aliados aos bioflavonóides incrementam a ação medicamentosa do alho.

    Fonte:

    http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2.2.4/index.php/alimentos/article/view/13794/9403

    ISAACSOHN J, et allii. Garlic powder and plasma lipids and
    lipoproteins. Arch Intern Med,; 158:1189 – 94, 1998.

    LORENZI , H., MATOS, F.J.A. Plantas Medicinais no Brasil
    :312-314 ,2002 Instituto Plantarum de Estudos da Flora

    Glaucia Thompson

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  3. O alho, cujo nome científico é Allium sativum, é um bulbo comestível com odor forte e característico de alimentos ricos em compostos sulfurados e largamente utilizado em diferentes culturas culinárias e tem sido usado como medicamento, além de condimento. Mais recentemente, pesquisas têm demonstrado alguns efeitos terapêuticos, principalmente em relação à sua atividade imuno estimulante, antiaterosclerótica, anticancerígena e antimicrobinana. O seu poder terapêutico é reconhecido pelo Ministério da Saúde bem como pelo FDA . Além do seu uso culinário nas mais variadas culturas, é usado como medicamento para as mais variadas doenças. Os estudos científicos identificaram a presença de vários compostos que agem terapeuticamente no tratamento de parasitoses, desconfortos gastrintestinais, dislipidemias , verminoses intestinais ,na doença hipertensiva, cardiovascular, câncer, além das atividades antiinflamatória, antimicrobiana, e antiasmática. A maior concentração de fitoquímicos terapêuticos encontra-se nos bulbos, popularmente conhecidos como dentes de alho. A sua importância nutritiva na dieta é reduzida pelo seu emprego ocorrer principalmente como condimento, em pequenas quantidades. Foram identificadas centenas de fitoquímicos bioativos, sendo os de maior destaque os compostos sulfurados, presentes no alho em quantidades três vezes maiores do que em outros vegetais. Quando o alho é amassado, partido, cortado ou mastigado, vários de seus componentes sulfurados são liberados no interior da célula vegetal. A interação entre os vários compostos desencadeia reações em cadeia, gerando um conjunto de componentes. O Ministério da Saúde do Canadá bem como a Comissão E da Agência Federal Alemã de Saúde sugerem que a ingestão de 4 g de alho cru ou 8 mg de óleos essenciais são suficientes para a prevenção de fatores de risco cardiovascular e a American Dietetic Association indica o consumo de 600-900 mg de alho/dia. Possui efeitos na prevenção de doenças cardiovasculares: redução das concentrações séricas de LDL, triglicerídeos, redução da pressão arterial, aumento da atividade fibrinolítica e inibição da agregação plaquetária. O alho ainda possui importante ação antimicrobiana, inicialmente descrita por Pasteur. Em 1944 Cavallito e Bailey testaram a ação bactericida da alicina, com efeitos positivos na inibição do crescimento de várias bactérias, tanto gram positivas quanto gram negativas. Estudo in vitro mostram que o alho age contra vírus, bactérias e fungo. Atualmente muitas pesquisas têm enfocado sua ação sobre o Helicobacter pylori. Embora os estudos in vitro tenham demonstrado a inibição do crescimento desta bactéria, a ingestão de alho cru não teve o mesmo resultado in vivo. O consumo de alho em quantidades superiores a um dente por dia pode inclusive causar sintomas de má digestão, contraditoriamente ao seu uso até a quantidade mencionada.

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  4. Karla Yasmin Dias Fraga19 de abril de 2016 às 16:05

    Há séculos o alho vem sendo utilizado como tempero em alimentos, e também como alimento medicinal devido aos diversos benefícios à saúde.
    Em especial temos como um dos atributos a prevenção ao cancer.
    Isso porque ele tem uma atividade de inibição do crescimento e proliferação celular, proteção contra a carcinogênese e inibição da ligação carcinogênico‐DNA, e são ativadores de enzimas na detoxificação do fígado.
    Um dos principais representantes dessa classificação é a alicina (dialil tiosulfinato), uma substância sulforada que encontramos no alho. Sendo que a alicina nessa forma só é encontrada no alho moído, porque precisamos romper a estrutura celular e liberar a enzima que vai converter o substrato em alicina, que é a substância que tem atividade.
    Como nas práticas culinárias temos na grande maioria das vezes a maceração do alho para ser utilizado como tempero: Aliina ‐> Rompimento celular ‐> Liberação da enzima aliinase ‐> conversão para alicina ‐> atividade biológica.

    Karla Yasmin Dias Fraga DRE: 112109405

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  5. Gabrielle da Costa Rocha21 de abril de 2016 às 00:01

    O alho, Allium sativum, é conhecido há séculos não apenas pelo seu uso na culinária, mas também pelas suas propriedades curativas na medicina alternativa.
    A cerca de 1500 a. C, os egípicios o indicavam em casos de cardiopatias, tumores, cefaléia, feridas e parasitoses. No século XIX foi relatada sua atividade antibacteriana, assim como antimicótica, antiviral, antitumoral, antiflogística e fibrinolítica.
    A alicina, é um principio ativo presente no alho responsável pelos seus efeitos benéficos medicinais. Atualmente o poder terapêutico do alho é reconhecido pelo Ministério da Saúde e pela Food and Drud Administration (FDA). Não existe um consenso a respeito das recomendações de consumo no entanto, o Ministério da Saúde do Canadá e a Comissão E da Agência Federal Alemã de Saúde sugerem que a ingestão de 4 g de alho cru ou 8 mg de óleos essenciais são suficientes para a prevenção de fatores de risco cardiovascular e a American Dietetic Association indica o consumo de 600- 900 mg de alho/dia, essas quantidades equivalem ao peso médio aproximado de 1 dente de alho cru.

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  6. A medicina popular, aquela que vem dos avós e antepassados, ainda tem grande influência nos dias de hoje. É importante cultivar essa cultura. O alho é um exemplo de que temos muitas descobertas a serem feitas, pois um condimento conhecido a milênios, ainda revela substâncias com grande potencial terapêutico. A ciência dos produtos naturais se mostra empenhada nessas novas descobertas.
    Acredito que a população precisa se reeducar e voltar às origens e resgatar essa cultura que só tem a ajudar na saúde de forma natural. A reeducação alimentar nos dias de hoje é um desafio, uma vez que a vida profissional nos exige muito. Mas é preciso olhar para alimentos simples, como o alho, que fazem toda a diferença numa dieta

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  7. MARIANA RODRIGUES CARVALHO21 de outubro de 2016 às 17:43

    O alho, conhecido cientificamente como Allium sativum, como foi dito no texto acima e nos comentários, possui diversas funcionalidades para o nosso organismo devido a sua composição, constituída de vitaminas B1, B6, C, fósforo ferro, potássio, zinco, magnésio, selênio, iodo, cobre, cálcio, esse alimento também possui componentes fitoquímicos sulfurados como: ALIINA, a qual possui função hipotensora e hipoglicemiante, AJOENO, o qual previne coágulos, ALICINA e TIOSULFINATOS, que possuem atividade antiviral, Sulfeto dialil, entre outros. Possui também compostos fitoquímicos não sulfurados como: ADENOSINA, ESCORDININA, SAPONINAS, entre outros compostos. Essas mais variadas substâncias presentes no alho contribui para diversas melhorias no nosso organismo. Entretanto, uma função beneficente do alho, o qual pode chamar atenção e que poucas pessoas conhecem é a atividade antineoplásica.
    Combater o desenvolvimento do câncer em indivíduos já pré-dispostos geneticamente, não é uma tarefa fácil, entretanto, a alimentação pode ser uma arma para esse problema. Muitos alimentos do cotidiano possuem moléculas anticancerígenas que ajudam nessa tarefa. Existe compostos fotoquímicos, presentes tanto no alho como na cebola, que podem prevenir o aparecimento ou desenvolvimento de tumores. O alho possui a Aliina que se transforma em alicina o qual se transforma em outras moléculas (dialil sulfido e o dialil dissulfido) que são capazes de combater o câncer. O fato do alho ser um alimento que possui muitos compostos organossulforados é que ajuda no combate ao câncer.
    Existe vários trabalhos mostrando a ação do alho em células tumorais, posso cita um estudo feito para avaliar o efeito modulador do óleo de alho (Allium Sativum L.) sobre a carcinogenicidade da doxorrubicina em células somáticas de Drosophila melanogaster; esse estudo fala sobre a ação da doxorrubicina que é uma substância utilizada como antineoplásicos em humanos, entretanto em moscas de frutas induz o tumor. Nesse estudo, foram feitos dois controles, no positivo foi utilizado a doxorrubicina 0,4 mM e como controle negativo, Tween 80 a 1%. Nos resultados mostraram que a doxorrubicina 0,4 mM induziu uma quantidade significativa de tumores e o controle negativo não. Também foram feitos tratamentos das moscas com a doxorrubicina junto com o óleo de alho, evidenciando assim, a queda nos tumores, com isso pode-se perceber que o óleo de alho é capaz de reduzir tumores. Entretanto, ele não mostrou indicações de dose resposta na associação com a doxorrubicina, já que a redução de tumor foi maior na concentração de 1% em relação à de 5%.
    Como foi citado acima, o alho possui diversas substâncias, dentre elas antioxidantes que protegem as células dos radicais livres. O efeito protetor do alho no câncer está relacionado com o metabolismo das células tumorais, modulação da resposta imunológica e inibição da carcinogenese. O dialil sulfido e o dialil dissulfido inibem as enzimas responsáveis pela ativação dos carcinógenos, aumentando, ao mesmo tempo, aquelas que estão implicadas na eliminação desses compostos.
    Com isso, o alho além de possuir uma ação antimicrobiana, também possui uma ação importantíssima no câncer, mostrando assim que ter uma alimentação saudável, rica em nutrientes é muito importante. Claro que muitos estudos ainda precisam ser feitos, e a dose-resposta tem que ser definida.

    Referências:
    MAGALHAES, L. Os alimentos contra o câncer. Petrópolis: Vozes, 2007.
    CARDOSO, A. C. Evaluation of the modulating effect of garlic oil (Allium sativum L.) on the carcinogenicity of doxorubicin in somatic cells of Drosophila melanogaster. Acesso em: 20\10\2016. Disponível em: http://perquirere.unipam.edu.br/documents/23700/890602/Avalia%C3%A7%C3%A3o+do+efeito+modulador+do+%C3%B3leo+de+alho+(Allium++Sativum+L.)%20sobre+a+carcinogenicidade+da+doxorrubicina.pdf
    MACHADO, M; SOUSA, A; COELHO, N; CHAVES, D. O ALHO E A CEBOLA NA PREVENÇÃO DO CÂNCER. Disponível em: http://nutrigoldsaude.com.br/data/82b0ead64b.pdf. Acesso em: 20\10\2016

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  9. O alho é um condimento vastamente utilizado na culinária, estando a sua exploração relacionada não apenas a utilização como especiaria. Ao decorrer do tempo descobriu-se que o bulbo desta planta possui também propriedades benéficas para a saúde.
    Vários são os componentes sulfatados do alho que proporcionam tais propriedades, mas o componente biológico mais ativo é a alicina. Quando dentes de alho são cortados e esmagados, as células sofrem ruptura e ocorre a liberação da enzima alinase dos vacúolos, que, ao entrar em contato com aliina (um aminoácido sulfurado) presente no tecido vegetal, converte-a em alicina, um líquido amarelo que confere o aroma e o sabor característico do alho.
    Estudos in vitro demonstram que a alicina tem uma forte atividade antibacteriana, antifúngica e antiparasitária contra uma vasta gama de organismos, além de atuar em nível de redução do colesterol e da pressão sanguínea.
    O Ministério da Saúde do Canadá e a Agência Federal Alemã de Saúde recomendam a ingestão de uma dose de 4g (um pouco menos que 1,5 dentes de alho) diários de alho cru, ou 8 mg de óleo essencial de alho, sendo esta quantidade suficiente para que ocorra a ação terapêutica do alho sobre o organismo.
    Por conta dos seus efeitos antiplaquetários, seu consumo por pacientes que estejam utilizando medicamentos anticoagulantes deve ser moderado, uma vez que pode aumentar o tempo de sangramento, com risco da ocorrência de hemorragias. Parece também reduzir a biodisponibilidade de alguns medicamentos antirretrovirais para o vírus HIV, como por exemplo, o Saquinavir.
    Vale ressaltar que, apesar de se tratar de um produto natural, seu consumo exagerado pode provocar efeitos tóxicos, podendo levar ao surgimento de doenças tais como anemia, úlcera gástrica e alergia.

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  10. Laila Vieira DRE 11416999821 de setembro de 2020 às 20:28

    Texto curto com explicação rasa. Falou em estudos, mas não expôs nenhum, não citou legislação e nem referência bibliográfica. Faltaram muitas informações sobre um assunto tão rico e vasto.

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  11. Por ser um post sobre ação antibacteriana, senti falta de informações sobre o estudo, das concentrações utilizadas para análise da ação antibacteriana e se essa ação se mantém in vivo. Para qualquer análise de uma substância ou extrato com ação antimicrobiana, determina-se o MIC (Concentração Minima Inibitória), a concentração MÍNIMA capaz de inibir o crescimento do microorganismo, essa informação é de extrema importância, pois permite identificar a concentração necessário e se está é viável para se administrar. Como não se trata da substância isolada e a planta possui outras substancias, é necessário avaliar que para se obter esta ação, a quantidade ingerida da planta necessária não vai ser prejudicial a saúde ou ter algum efeito colateral.

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