Coca - Cola: Abra a felicidade?
Há muitos
anos a Coca-Cola é vista como produto altamente nocivo para a saúde.
Recentemente estudos apontaram o poder carcinogênico do corante contido na
Coca-Cola, o Caramelo IV. No Brasil, a quantidade desta substância é 6.675%
maior quando comparada a quantidade utilizada no mesmo produto nos EUA.
Sabemos mesmo o que estamos bebendo? As agências reguladoras estão
atentas a este fato?
A Coca-cola sempre foi vista como uma arma
fatal de consumo, seja pela alta quantidade de acúçar em sua composição, pela
presença de ácido fosfórico, além de diversas substâncias químicas.
Recentemente fomos surpreendidos pela notícia
do possível poder carcinogênico do corante presente na Coca-Cola, esse corante
possui a substância 4-MI (4-metil-imidazol), um sub-produto formado a partir da
utilização de amônia e sulfitos.
O programa Nacional de Toxicologia do Governo
dos Estados Unidos mostrou efeitos carcinogênicos em roedores e acrescentou o
4-IM na lista de substâncias possivelmente cancerígeras.
Como podemos
ver no rótulo do produto, não há a informação da quantidade utilizada do
corante, apenas a informação de que contém. Assim, o consumidor não consegue
ter noção na quantidade diária que está ingerindo, mesmo sendo considerada
segura e permitida pela ANVISA.
A Coca-Cola Brasileira tem nove vezes
mais o limite diário de 4-MI estabelecido pelo governo da Califórnia, que
estipulou a necessidade de uma advertência nos alimentos que contiverem mais
que 29 mcg da substância. Além dessa quantidade diária, o risco de câncer seria
maior do que um caso em 100 mil pessoas. Por que no Brasil esse limite seria
maior e não há advertência alguma?
A ANVISA
afirma que o uso de corantes caramelos em bebidas não alcoólicas é permitido em
quantidade suficiente para atingir o efeito tecnológico desejado e é auto
limitante por razões tecnológicas e organolépticas, como sabor e cor. Além
disso, considera que, até o momento, não existem evidências científicas que
justifiquem alterar o status da aprovação de uso do corante Caramelo IV na
legislação sanitária brasileira de alimentos, tampouco a obrigatoriedade de
advertência sobre eventual periculosidade deste aditivo alimentar. Mas, se
mantém preparada para adotar as ações necessárias no Brasil, caso qualquer
evidência aponte que os níveis encontrados desse corante representem um risco à
saúde humana.
Os limites atuais para a quantidade
de Caramelo IV nos alimentos são estabelecidos pelo JECFA (um comitê de
especialistas em aditivos alimentares da FAO/OMS), e são baseados em estudos da
década de 1980, bem antigos. Além disso, esses estudos foram gerados pela
International Technical Caramel Association, o que indica que o estudo pode ser
“comprado”. Com os estudos que agora vem à tona, espera-se que os limites e a
legislação atuais, tanto internacional como nacional, sejam alterados.
Referências:
http://www.idec.org.br/consultas/dicas-e-direitos/voce-sabe-o-que-e-caramelo-iv <Acesso em:
08/06/14>
ANVISA – Informe Técnico nº. 48, de 10
de abril de 2012.
Estudos mostraram que o corante 4-metil-imidazol utilizado na coca-cola, na pepsi e também em guaraná industrializado como o guaravita, é carcinogênico em doses elevadas, ou seja, se uma pessoa beber 1L de coca-cola por dia ou a cara dois dias esta pessoa terá um risco elevado de desenvolver câncer. Mas, em doses diárias e moderadas o risco é baixo. O corante não é proibido nos EUA e a coca-cola já emitiu uma nota dizendo que não irá mudar sua formulação. Segundo a ANVISA a IDA aceitável para o Caramelo IV é de 200mg/kg p.c., estabelecida pelo JECFA em 1985 e mantida nas suas revisões. Isso significa que o consumo diário de Caramelo IV por uma pessoa adulta de 60kg em quantidade até 12.000mg (ou seja,
ResponderExcluir12g) e por uma criança de 30kg em quantidade até 6.000mg (ou seja, 6g), não
representa preocupação toxicológica. O que resta então, é cada um se policiar com relação ao consumo do refrigerante mesmo a vigilância sanitária dizendo que as quantidades do corante estão em concentrações aceitáveis. Muitos outros corantes possuem propriedades carcinogênicas, e muitos nem são estudados. Acredito que esse assunto veio à tona por estar relacionado com uma marca que é mundialmente consumida com uma certa frequência e muito conhecida. Mas. se pararem para fazer analise em outros alimentos que possuem corantes artificiais muito provavelmente encontrarão mais produtos prejudiciais à saúde. O que não tem corante artificial hoje em dia??
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEstudos mostraram que o corante 4-metil-imidazol utilizado na coca-cola, na pepsi e também em guaraná industrializado como o guaravita, é carcinogênico em doses elevadas, ou seja, se uma pessoa beber 1L de coca-cola por dia ou a cara dois dias esta pessoa terá um risco elevado de desenvolver câncer. Mas, em doses diárias e moderadas o risco é baixo. O corante não é proibido nos EUA e a coca-cola já emitiu uma nota dizendo que não irá mudar sua formulação. Segundo a ANVISA a IDA aceitável para o Caramelo IV é de 200mg/kg p.c., estabelecida pelo JECFA em 1985 e mantida nas suas revisões. Isso significa que o consumo diário de Caramelo IV por uma pessoa adulta de 60kg em quantidade até 12.000mg (ou seja,
ResponderExcluir12g) e por uma criança de 30kg em quantidade até 6.000mg (ou seja, 6g), não
representa preocupação toxicológica. O que resta então, é cada um se policiar com relação ao consumo do refrigerante mesmo a vigilância sanitária dizendo que as quantidades do corante estão em concentrações aceitáveis. Muitos outros corantes possuem propriedades carcinogênicas, e muitos nem são estudados. Acredito que esse assunto veio à tona por estar relacionado com uma marca que é mundialmente consumida com uma certa frequência e muito conhecida. Mas. se pararem para fazer analise em outros alimentos que possuem corantes artificiais muito provavelmente encontrarão mais produtos prejudiciais à saúde. O que não tem corante artificial hoje em dia??
Leonardo Bittencourt
DRE 111318637
O tema é bem interessante,mas como sempre o Brasil só tomará as devidas precauções quando os casos de câncer aparecerem. Isso é um absurdo,já que houve confirmação do potencial carcinogênico do corante,logo medidas de precaução já deveriam ter sido tomadas. Como por exemplo a criação de uma lei brasileira que estipulasse o quanto de corante os alimentos em geral poderiam ter,não só a Coca-cola,já que hoje em dia tudo tem corante. Aonde o Brasil vai parar? O tema deveria ser revisado pelas instituições brasileiras,para que possa ser tomada uma decisão eficiente,mas como sempre, tudo no Brasil é muito difícil de ser resolvido.
ResponderExcluirO corante 4-metil-imidazol é encontrado em outros refrigerantes e bebidas industrializadas. Em doses elevadas, o corante apresenta alto poder carcinogênico. A coca-cola é um produto de âmbito mundial. E, justamente por esse fato, a omissão de informações e quantidades no rótulo é inadmissível. Ainda mais quando se trata de uma substância com potencial cancerígeno. Seguir uma dieta equilibrada e com o mínimo possível de ingestão de industrializados é a ferramenta que temos ao nosso alcance.
ResponderExcluirA abordagem sobre esse assunto é muito pertinente, visto que a Coca-Cola, um dos alimentos que tem a presença dessa substância é um dos produtos mais influentes do mundo. É necessário decidir se é possível confiar nas informações que são divulgadas acerca deste assunto. Em 2012, a ANVISA fez um pronunciamento expondo em valores de ingestão diários, as quantidades aceitáveis de consumo para cada tipo de corante Caramelo. Segundo esse pronunciamento da ANVISA, até a data de publicação não haviam sido encontrados casos relacionados ao câncer causado pela substância 4-metilimidazol (4-MEI). Mas podemos notar segundo o texto que a concentração deste corante foi reajustada em países americanos, logo, há um motivo para isso.
ResponderExcluirDa mesma maneira, há uma nota no site oficial da Coca-Cola, onde é afirmado que a quantidade de corante Caramelo IV utilizada não é prejudicial a saúde humana. Me parece óbvio que o site da Coca-Cola não colocaria no ar uma informação que pudesse prejudicar as vendas do carro chefe da companhia.
Cabe a cada indivíduo analisar os potenciais riscos em consumir alimentos contendo altos valores desse corante e estar atento as pesquisas constantes que são feitas sobre este assunto. Creio que no Brasil, só haverá uma fiscalização maior quando casos de câncer associados a esta substância aparecerem, o que é bem complicado, visto que existem muitos outros fatores causadores de câncer que podem ser tomados como fatores mais importantes do que a substância Carmelo IV.
Até quando a legislação mundial para itens que podem representar riscos à saúde será comprada pelo capital das grandes empresas?
ResponderExcluirEsse tema se mostra de importante relevância, pois tratasse do refrigerante mais consumido do mundo, a Coca-Cola, e de um componente da mesma que grande parte dos seus consumidores não sabem o que ele pode causar. Além disso é importante ressaltar a falta de informações no rótulo e com isso demostrar que é necessário reformular as leis da ANVISA, possibilitando uma diminuição do riscos que podemos correr pelo alto excesso de corante Caramelo IV. Outro fato
ResponderExcluirrelevante foi mostrar que nem sempre os estudos têm poder de confiabilidade de 100%, pois como mostrou a apresentação podemos ter empresas que geram esses estudos e podem estar alterando os mesmos para conseguir um resultado melhor para eles mesmos.