Tabela de nivel de colesterol no sangue X Risco de doença cardíaca
Existem as dislipidemias primárias, de causa genética e as dislipidemias secundárias, provenientes de outros quadros patológicos, como por exemplo, diabetes mellitus. A alimentação é uma importante causa do aumento do colesterol, devido à ingestão de alimentos com alto teor de gordura.
A ingestão de gorduras insaturadas (mono ou poli) aumentam o nível de HDL no sangue, ou seja, lipoproteína de alta densidade, que contribuem para a diminuição do risco de doenças cardiovasculares, e diminuem o nível de LDL, que tem efeitos maléficos para o organismo. Essas gorduras são encontradas nos óleos vegetais, oleaginosas e em algumas sementes. Um exemplo é o Óleo de Prímula, discutido aqui, rico em Ômega-6, Ácido Linoléico e Ácido Gama Linolênico, gorduras poliinsaturadas.
Deles depende a permeabilidade e flexibilidade das membranas celulares, a regulação da temperatura corporal, o aporte de energia do organismo, dentre outras coisas. A sua deficiência se manifesta através de hiperqueratose e hipohidratação cutânea, distúrbios metabólicos basais, transtornos da coagulação, imunológicos, de crescimento, etc. Algumas pessoas possuem dificuldade em metabolizar os ácidos graxos essenciais de cadeia curta como o Ácido Linoléico e transformá-lo em Ácido Gama Linolênico (GLA). Nesse caso, faz-se necessário o uso do Óleo de Prímula, que contém GLA em quantidades significantes e pode, portanto, contornar esse problema metabólico.
O GLA origina a prostaglandina E1, uma substância que influenciam na regulação de hormônios sexuais femininos, e por isso o GLA, sendo precursor da prostaglandina E1, mantém a elasticidade da pele, controla a oleosidade e influenciam na liberação de neurotransmissores cerebrais, diminuindo os impactos da TPM, atenuando acne e eczemas e melhorando o humor.
Oenothera Biennis
A eficiência do óleo das sementes da Oenothera biennis, uma flor conhecida popularmente como prímula foi confirmada na última Conferência Anual da Associação Americana de Farmácia. Um estudo do Centro de Medicina Integrada Cedars-Sinai, da Califórnia, avaliou o uso do fitoterápico em 68 mulheres que se queixam do distúrbio. No fim de três meses, 61% delas tiveram desaparecimento total dos sintomas e em 23% dos casos houve melhora parcial.
O óleo de prímula oferece então ao organismo, os elementos construtivos essenciais para o mecanismo de auto-regulação hormonal, contribuindo para o seu bom funcionamento e bem estar. Há em andamento, estudos sobre o uso do óleo de prímula em nutrição de gestantes recomendando o consumo nos últimos 3 meses de gestação devido a relação do GLA do Ômega-6 com a formação da bainha de mielina, componente essencial do sistema nervoso central.
Portanto, o óleo de prímula pode ser administrado como tratamento em diversas situações onde as prostaglandinas E1 atuam de maneira benéfica. Além do controle do colesterol e da TPM, em doenças benignas no seio, agregação plaquetária, regulação da pressão sanguínea, obesidade, esclerose múltipla, artrite, reumatismo, alcoolismo, desordens mentais e hiperatividade infantil.
É um nutracêutico simples e potencialmente benéfico. Pouca gente tem acesso a este tipo de informação. Por isso, produtos como esses deveriam ser mais divulgados para a população, como um todo.
ResponderExcluirBoa ideia de divulgação!
Interessante essa matéria, depois de ler isso eu vou até procurar pra comprar.
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ResponderExcluirÓtimas informações! Sabe informar se este nutracêutico, além dos benefícios no aumento do bom colesterol, tem ação na hipertrigliceridemia também?
ResponderExcluir"E por ter origem natural, ele se ausenta de efeitos adversos que normalmente vêm atrelados aos fármacos sintéticos."
ResponderExcluirPoxa, você não acha esse argumento um pouco falacioso?
"Há em andamento, estudos sobre o uso do óleo de prímula em nutrição de gestantes recomendando o consumo nos últimos 3 meses de gestação devido a relação do GLA do Ômega-6 com a formação da bainha de mielina, componente essencial do sistema nervoso central."
ResponderExcluirSegundo este artigo: Evening primrose oil. Bayles B, Usatine R.Am Fam Physician. 2009, o autor diz que os estudos acerca do uso do óleo de prímula durante a gravidez näo säo conclusivou ou elucidativos. Deste modo, deve-se evitar o uso deste nutracêutico durante a gravidez.
Bia, não foi dito que o óleo de prímula GARANTE os benefícios com o uso durante a gravidez, foi dito que há estudos em andamento. Mas já foi comprovado que o conteúdo de Ácidos Graxos do cordão umbilical, por exemplo, está diretamente correlacionado com a dieta da mãe. E no último trimestre de gestação, a placenta transporta preferencialmente esses ácidos graxos. ASsim como também já foi comprovada a relação dos ácidos graxos poliinsaturados de cadeia longa com a formação do tecido nervoso e visual. Portanto, é comprovadamente importante que a mãe consuma esse tipo de ácidos graxos, haja visto que a necessidade nutricional dos mesmos AUMENTA na gestação em comparação com um indivíduo normal. Agora, qual será a fonte desses ácidos, é uma decisão pessoal, não sendo fonte exclusiva o óleo de prímula.
ResponderExcluirFontes: Hornstra G. Omega-3 long-chain polyunsaturated fatty acids and health benefits. Neuilly-sur-seine: Nutriscience Roche Vitamins; 2002.
Corria V. Deficiência de ácidos grasos esenciales en el feto y en el recién nacido pretérmino. Rev Cuba Pediatr. 2001; 73: 43-50.
Gaete MG, Atalah ES. Niveles de LC-PUFA n-3 en la leche materna después de incentivar el consumo de alimentos marinos. Rev Chil Pediatr. 2003; 74: 158-65.
Valenzuela AB, Nieto SK. Ácidos grasos omega-6 y omega-3 en la nutrición perinatal: su importância em el desarrolo del sistema nervioso y visual. Rev Chil Pediatr. 2003; 74: 149-57.
Gabriela, não sei se posso sequer caracterizar isso como um argumento, para ser chamado de falacioso. Não há inconsistência numa informação que só está sendo repassada a não ser que ela seja passada de maneira diferente da original. Não é uma opinião minha, e sim do fornecedor. E que fique claro que não foi dito que ele não pode ter efeitos adversos e sim que ele, segundo o fornecedor, não tem alguns dos efeitos adversos mais comuns de fármacos sintéticos utilizados para uma mesma função. Como por exemplo, os AINES, que possuem efeito agressor para a mucosa gástrica, enquanto o óleo de prímula, não. Mesmo que os dois não tenham a mesma eficácia ou potência, o que está sendo comentado aqui são os Efeitos adversos.
ResponderExcluir"Gabriela, não sei se posso sequer caracterizar isso como um argumento, para ser chamado de falacioso. Não há inconsistência numa informação que só está sendo repassada a não ser que ela seja passada de maneira diferente da original. Não é uma opinião minha, e sim do fornecedor."
ResponderExcluirEu acho então que voce poderia reescrever essa parte no texto de forma a tornar isso claro.
E depois utilizar todas essas fontes científicas que você encontrou para tecer uma análise crítica dessas informações...
Inclusive salientando os malefícios do uso do produto e não apenas os benefícios
(pois sempre há o lado negativo que o vendedor quer esconder a qualquer custo)
Organizado do jeito que está... dá a impressão que vc está querendo vender o produto.
Isso se confirma pela quantidade de visitantes que comentaram no blog dizendo que vão sair correndo pra comprar o produto
A Relthy laboratórios agradece.
Não me leve a mal...
Vê-se que vc pesquisou bem... que tem boa bibliografia...
Mas a forma como você organizou essas informações no seu texto não passam transmitem ao leitor uma visão crítica.
Um nutracêutico muito eficiente e que aparentemente não apresenta nenhum risco à saúde. Concordo que deveria ser mais divulgado, já que é uma alternativa mais saudável de tratamento.
ResponderExcluirComo o Luiz comentou, não estava muito claro quais partes do texto são autorais e quais partes são citação do fabricante. Talvez devesse ter colocado aspas para deixar isso mais claro.
ResponderExcluirE talvez você pudesse ter discutido essa alegação do fabricante, então.
Não levei a mal Luiz, mas discordo de você quando diz que meu texto não transmite ao leitor uma visão crítica. Uma crítica nada mais é do que um texto com o propósito de informar ao leitor a sua perspectiva e avaliação de alguma coisa. Eu não preciso ficar falando mal de um produto ou procurando problemas ocultos para realizar uma crítica bem feita. Eu analisei os lados positivos, e os benefícios do produto. Eu só não sei onde isso não foi uma crítica. Críticas positivas também existem. E se a Relthy laboratórios agradecerem, ótimo, agradecer é bom.
ResponderExcluirÉ função do consumidor que tem dúvidas quanto ao produto que vai consumir, pesquisar os malefícios que ele pode vir a ter. A minha função aqui, foi fazer uma análise dos aspectos que eu achei importantes, e a minha perspectiva do produto. Mas você e qualquer pessoa estão livres para fazer os comentários críticos positivos ou negativos que quiserem.
Cadê meu último comentário que estava aqui?
ResponderExcluirO trabalho da aluna Amanda mostra-se muito positivo, na medida que provocou reflexões e debates, motivando a participação de outros alunos da disciplina. Esse é um dos principais objetivos deste exercício, no interior da disciplina "Bromatologia em Saúde", na Graduação em Farmácia da UFRJ.
ResponderExcluirApesar desse sucesso, digamos, "pedagógico", como exercício entre alunos, entendo que não se mostra, o que seria nosso outro objetivo, uma boa orientação para consumidores.
Dentre a bibliografia citada, convenhamos, não há nenhuma revista científicamente conceituada. Ou seja, das quatro, uma é de Cuba, duas são do Chile e a primeira de todas... é da indústria farmacêutica Roche.
O trabalho aparenta ser uma coletânea de materiais de divulgação, de empresas e profissionais interessados nesse tipo de consumo e mercado, em vez de adotar um enfoque de Vigilância Sanitária, que vem sendo sugerido. Ou seja,não se percebe uma revisão analítica da legislação e, em particular, dos "anúncios" e "claims" da propaganda ou da rotulagem. Tampouco se destaca as questões toxicológicas e de eventuais contra-indicações.
De toda forma, como expressado inicialmente, trata-se de um exercício de e para alunos. E, nesse contexto, parece razoável supor que, inclusive a partir destes todos COMENTÁRIOS, os alunos, mas também os visitantes do Blog,possam ter despertado o senso crítico e o espírito científico.
Aparentemente ao ler o trabalho, parecia que o óleo de prímula é uma verdadeira revolução. Já que até então não haveria contra-indicação ou efeito adverso. Após fazer uma pesquisa na internet,porque reconheço que não sabia muito sobre o produto, pude observar artigos que relatavam que era contra-indicado o uso de óleo de prímula para pacientes epilépticas, porque esse geraria mais quadros de epilepsia. Vale ressaltar que o uso excessivo na alimentação pode provocar um desequilíbrio na proporção entre os ácidos graxos.Esta situação favoreceria a produção de mediadores bioquímicos pró-inflamatórios.É possível então analisar que possivelmente agravem todas as doenças que se desenvolvem com processos inflamatórios crónicos como são, por exemplo, as doenças auto-imunes, alergias, doenças reumáticas, doenças cardiovasculares e acne. O próprio Ministério da Saúde adverte: Não existem evidências científicas comprovadas de que este alimento previna, trate ou cure doenças. E como nós, consumidores confiaremos?
ResponderExcluirÉ necessário, que como consumidores possamos ter uma visão crítica e nos manter alerta. Aparentemente, o fabricante não nos fornece qualquer informação sobre riscos e possíveis efeitos adversos, faltou maiores esclarecimentos. Cabe ressaltar, que ele é tratado como alimento. E mais uma vez, vale o questionamento acerca de qual categoria seria melhor colocado o produto.
mas muita gente compra justamente por causa da acne, não? vou começa a tomar por causa desse post. estou com ele aqui na minha frente. vou me auto-receitar 2 cápsulas por dia. e se tiver alguma reação negativa, escrevo por aqui. se for positiva também.
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