Como consta na tabela de informações nutricionais, uma lata da Coca-Cola Light Plus supre 23% das necessidades diárias de magnésio, zinco e das vitaminas B3, B6 e B12. Para se denominar “fonte” de vitaminas e minerais, uma bebida deve ter no mínimo de 7,5% da IDR (Ingestão Diária Recomendada) de referência por cada 100mL, segundo Portaria SVS/MS nº.31 de 13 de janeiro de 1998.
Mesmo assim, não deixa de ser refrigerante, sem açúcar, mas com outras substâncias que podem ser danosas ao organismo quando consumidas em excesso. Até que ponto esse consumo é saudável e quais as suas implicações?
Coca-Cola Zero
INTRODUÇÃO
Você tem o costume de consultar a lista de ingredientes em um rótulo de refrigerante? Se você faz, perceberá que está causando a si mesmo mais danos do que benefícios. Descubra a verdade sobre a nova tendência de bebidas "Vitaminadas". Ao longo dos anos observa-se uma reação contra o açúcar-carregado ou, refrigerantes artificialmente adoçados. Isso é porque uma parcela dos consumidores tem finalmente compreendido os perigos de consumir tais bebidas. Como resultado da queda dos lucros, as principais empresas de refrigerantes tem inovado com um regime perigoso para tentar convencê-lo a continuar comprando seus produtos.
Como?
Essa nova onda "vitaminada", iniciada aqui no Brasil pela Coca-Cola são o que eles chamam de "saudável", ou versões melhoradas das suas bebidas. A Coca-Cola retirou sua Coca light tradicional do mercado e lançou em janeiro de 2010 uma nova versão Plus enriquecida, para atender um público mais exigente. Mas além de ser enriquecida, a marca inovou com sua nova embalagem, mais fina e alongada. Eles alegam um design mais arrojado, mais moderno, entretanto parece uma alusão ao tão conhecido energético “Red Bull”, – responsável pela introdução no mercado da lata mais fina. A Coca-Cola, visando atrair um público mais jovem a consumir seu produto, também adotou esse padrão de recipiente para lançar a Coca-Cola Light Plus.
Uma nova campanha de marketing foi lançada com o slogan “Mais do que você imagina”, com ações em TV, internet, cinema e mídia impressa. “A nova campanha reforça o atributo de que Coca-Cola light plus vai além do prazer e da refrescância, entregando também nutrientes fundamentais. O filme e as demais peças da campanha traçam um paralelo entre as características de Coca-Cola Light Plus e dos consumidores da marca, pessoas que exercem e valorizam diversos papéis em suas vidas, conciliando rotina profissional e momentos com amigos”, uma frase declarada por Luciana Feres, diretora de Marketing de Coca-Cola Trademark.
Se o McDonald's lançar um novo e melhorado “Big-Mac”, com hambúrguer enriquecido com nutrientes, você pensaria que ele é saudável? Não? Um pouco absurdo não? Com Coca-Cola Light Plus não é tão diferente.
Assista ao vídeo
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=vZHYfFgceLU
LEGISLAÇÃO
A legislação brasileira responsável pela regulação de produtos diet e light (Portaria SVS/MS 29, de 13 de janeiro de 1998 e Portaria 27, de 13 de janeiro de 1998) disponíveis no mercado caracteriza tais produtos da seguinte forma:
O termo Diet pode ser utilizado na rotulação de alimentos destinados a indivíduos com exigências físicas e/ou em condições fisiológicas específicas. Nesse contexto, alimentos indicados para dietas restritivas aos seguintes nutrientes como carboidrato, gordura, proteínas e sódio.
O termo Light pode ser utilizado na rotulação de alimentos produzidos, desde que sua composição reduza em, no mínimo, 25% o valor calórico. Os nutrientes que podem ser reduzidos são açúcares, gordura saturada, gorduras totais, colesterol e sódio. Deve-se comparar com o produto tradicional do próprio fabricante ou similar de marcas diferentes.
A portaria SVS/MS 31, de 13 de janeiro de 1998 dispõe a respeito de alimentos adicionados de nutrientes essenciais tais como vitaminas, minerais e proteínas.
FUNDAMENTOS BROMATOLÓGICOS
Uma breve análise dos rótulos permite notar que a Coca Cola Light Plus possui maior taxa de sódio, aproximadamente 54,8%, do que a Coca-Cola tradicional. Enquanto que a Coca Cola Zero possui aproximadamente 180% a mais de sódio que a Coca Cola Tradicional e 80% a mais que a Coca Cola Light Plus.
A Coca Cola Light Plus é atualmente adoçada com aspartame, um composto químico relativamente perigoso, que tem se mostrado contribuir para: dores de cabeça, convulsões, transtornos do humor, os tumores cerebrais e de outros cancros, aumento do apetite, armazenamento de gordura corporal e ganho de peso. Recentemente a Coca-Cola requeriu ao FDA a aprovação de estévia – um adoçante de origem natural, mas o pedido não foi atendido. Além disso, todos os refrigerantes são muito ácidos, portanto são capazes de irritar a mucosa gástrica.
Não há nenhum tipo de referência científica referindo-se a quantidade máxima de refrigerante que se deve ingerir diariamente. Valores médios de consumo são muito variáveis devido às diferentes faixas etárias de consumidores.
DISCUSSÃO
Os teores de sódio muitas vezes passam despercebidos pelos consumidores de refrigerante, mas os produtos dietéticos – sempre vinculados à uma propaganda em prol da saúde – em sua maioria apresentam valores maiores do que àqueles ditos como tradicionais. Isso pode representar um perigo para o consumidor leigo que acreditar estar se beneficiando em todos os aspectos ao adquirir um produtor pronunciadamente exposto como saudável.
A adição de vitaminas e minerais não compensam os perigos do consumo crônico de Coca Light Plus. Por outro lado devemos considerar a proliferação do uso do refrigerante na sociedade e, através desse fato inegável, nos perguntar se tal bebida deve ou não ter em sua composição substâncias essenciais para nosso organismo, ou se ele deve ser somente uma guloseima fonte de calorias vazias e, no caso da Coca Cola Light Plus e suas similares, uma fonte de sódio.
O consumo de um refrigerante enriquecido com vitaminas e minerais pode ser uma fonte benéfica, mas também pode se tornar uma fonte de problemas devido à falta de harmonização para estabelecimento de limites máximos de ingestão de tal bebida. Um exemplo da importância de tal parâmetro, está descrito na própria legislação, a portaria SVS/MS 31, de 13 de janeiro de 1998 que diz em seu item 9.1: “O nutriente deve estar presente em concentrações que não impliquem ingestão excessiva ou insignificante do nutriente adicionado, considerando as quantidades derivadas de outros alimentos da dieta e as necessidades do consumidor a que se destina.”
É difícil observar uma justificativa em enriquecer uma bebida “recreativa” com elementos essenciais. Há quem pregue que não há como retirar tal hábito da sociedade, então tenta-se torná-lo “benéfico”.
CONCLUSÃO
A falta de referência quanto ao limite máximo para ingesta de refrigerante também dificulta a orientação por parte dos profissionais de saúde quanto ao “uso racional” de tal alimento, levando muito destes profissionais à prestar informações incorretas ou incoerentes com a realidade do produto e hábitos alimentares do paciente-consumidor.
A conscientização do consumidor deve ser o elemento chave de regulação do mercado, principalmente no que tange informações técnico-científicas quanto ao perigo dos componentes presentes nos mais diversos tipos de bebidas e demais alimentos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Martindale: The Complete Drug Reference
https://www.medicinescomplete.com/mc/monograph/aspartame.htm
Drugs.com | Prescription Drugs – Information, interactions and side effects
http://www.drugs.com/search.php?searchterm=stevia
FDA – Food and Drug Administration
http://www.fda.gov/AboutFDA/Transparency/Basics/ucm194320.htm
Portaria SVS/MS 29, de 13 de janeiro de 1998: “Aprovar o Regulamento Técnico referente a Alimentos para Fins Especiais, constante do anexo desta Portaria”
Portaria SVS/MS 27, de 13 de janeiro de 1998: “Aprovar o Regulamento Técnico referente à Informação Nutricional Complementar (declarações relacionadas ao conteúdo de nutrientes), constantes do anexo desta Portaria.”
Portaria SVS/MS 31, de 13 de janeiro de 1998: “Aprovar o Regulamento Técnico referente a Alimentos Adicionados de Nutrientes Essenciais, constante do anexo desta Portaria.”
RDC 269, 22 de Setembro de 2005: Aprova o “Regulamento Técnico sobre a Ingestão Diária Recomendada (IDR) de Proteína, Vitaminas e Minerais.”
RDC 259, de 20 de Setembro de 2002: Aprova o “Regulamento Técnico sobre Rotulagem de Alimentos Embalado.”
Wallace, achei seu trabalho muito interessante e bem conduzido. Entretanto, com relação ao seu breve comentário sobre o aspartame, o adoçante usado, fui buscar na literatura para saber mais. No site da própria ANVISA: http://www.anvisa.gov.br/faqdinamica/index.asp?Secao=Usuario&usersecoes=28&userassunto=42, o aspartame é considerado seguro. Ele é metabolizado no organismo a dois aminoácidos, ácido aspártico e fenilalanina, e metanol. Entretanto, mesmo doses acima das recomendadas resultam em aumento pequeno de ácido aspártico no sangue, bem abaixo de doses consideradas como prejudiciais à saúde. Com relação a fenilalanina, o potencial tóxico também é considerado muito baixo, já que com uma única dose correspondente a 20 latas de refrigerante o nível de fenilalanina no sangue permanece dentro da faixa normal. Mesmo para indivíduos com capacidade reduzida de metabolizar a fenilanina (portadores heterozigotos de fenilcetonúria), uma dose semelhante não eleva os níveis plasmáticos de fenilanina a valores que possam ser considerados um risco à saúde.
ResponderExcluirO metanol que poderia ser o fator mais preocupante, uma vez que conhecemos seu potencial de toxicidade, não representa um risco,já que em doses elevadas, seu nível ainda fica 200 vezes inferior ao índice tóxico. A quantidade de metanol proveniente do aspartame contido em uma lata de refrigerante (350 ml) equivale à quantidade liberada pelo mesmo volume de suco de laranja e de maçã, sendo de 4 a 6 vezes inferior àquela presente no suco de tomate e de uva.
É importante ressaltar que os indivíduos que não podem consumir aspartame são os portadores de uma deficiência rara, fenilcetonúria, pois não metabolizam a fenilalanina.
A legislação brasileira obriga que os alimentos que contém aspartame tragam no rótulo a seguinte advertência em destaque e negrito: CONTÉM FENILALANINA
Interessante é que este adoçante pode ser usado por diabéticos (OMS).
Mais ainda: A quantidade máxima de aspartame que um adulto com 60 kg pode ingerir diariamente, com segurança, é de 2.400 mg, o que equivale, aproximadamente, ao consumo de 48 envelopes de 1 g de um adoçante dietético com 5% de aspartame, ou a 4 litros de refrigerante adoçado apenas com aspartame.
Acho interessante acrescentar que a versão americana e, portanto, original da Coca-Cola Light Plus é a Diet Coke Plus.Lá não tem esse negócio de light para confundir os consumidores.
ResponderExcluirE que inclusive o FDA considera a Diet Coke Plus mal rotulada, pois sendo o termo "plus" regulamentado em alimentos e bebidas.Um alimento pode ser rotulado como "plus" para descrever seus nutrientes somente se ele contém, pelo menos, 10% a mais da Ingestão Diária ou Valor de Referência Diária em comparação com o quantidade usual o que não é o caso da Diet Coke Plus.
Além disso,o FDA não considera adequado fortificar snack foods como salgadinhos e refrigerantes.
Provavelmente, a Coca-cola não se classifica como snack com base no seu enorme consumo, mas o aparecimento dessas novas versões sugerem uma queda no consumo até mesmo devido a epidemia da obesidade.Apesar disso, o "plus" pode enganar e dar impressão de que vai contribuir para a saúde, somando ao termo o rótulo "clean" moderno e claro.
Pesquisando encontrei em sites de jornais e blogs que houve um processo contra a empresa por induzir o consumo da Diet Coke Plus devido a sugestão no rótulo de que ela é saudável e nutritiva, mas foi julgado que não havia esta alegação direta e que apenas os consumidores ficariam desapontados com o produto o que naquele momento já não poderia mais ser remediado.
A adição de vitaminas a uma bebida “recreativa” é um absurdo, pois induz o público a um consumo irracional, passando a imagem de saudável a um produto que é conhecido por não trazer benefícios à saúde.
ResponderExcluirEstudos científicos observacionais mostraram que o consumo de bebidas carbonatadas, como os refrigerantes, está associado com a redução da massa óssea, com a diminuição da concentração sérica de cálcio e com o aumento do risco de fraturas. Os refrigerantes representam um fator de contribuição na prevalência e incidência de cáries e obesidade, especialmente em adolescentes e adultos jovens, conseqüentemente estes são mais susceptíveis a serem diagnosticados como diabéticos.
O consumo exagerado de refrigerantes pode também causar hipocalemia. Esta é uma condição séria, que leva a fraqueza muscular, fadiga, vômitos, diarreia e até mesmo a problemas cardíacos.
O enriquecimento da coca-cola com vitaminas foi uma estratégia utilizada para atingir um público que seria mais exigente com relação a parâmetros relacionados a saúde. Porém, pessoas que realmente tentam seguir hábitos saudáveis dificilmente serão consumidoras de refrigerantes ou bebidas semelhantes. O problema, neste caso, é que esta estratégia apelativa pode incentivar a ingestão por pessoas que já estão acostumadas a comprar este produto, só que agora elas terão a ilusão de que estão tendo hábitos saudáveis. Isto geraria o consumo indevido e exagerado, como já foi dito no comentário acima. O consumo excessivo, além de causar males relacionados a distúrbios de absorção de nutrientes, também irá causar um problema bastante freqüente em pessoas que possuem o hábito de consumir refrigerantes: a erosão dentária. Além de causar pigmentação dos dentes, o pH da coca-cola light é responsável pela dissolução do esmalte dentário. Isto leva a desmineralização dos dentes, que ocorre com a exposição cumulativa a substâncias ácidas. Portanto, o anúncio de que contem vitaminas, pode levar a um consumo exagerado de coca-cola, aumentando a exposição constante à acidez do produto. O que se observará será, cada vez mais, a desmineralização dentária, com perdas cada vez mais significativa de cálcio e fosfato e também o aparecimento de outros problemas dentários.
ResponderExcluirAchei interessante o tema abordado, inclusive pelo aumento não só de refrigerantes, mas também de ‘águas flavorizadas’, que apresentam como características o enriquecimento com vitaminas e minerais, induzindo o consumidor a achar que são uma opção equivalentes a sucos, porém mais práticas. No entanto, a quantidade de açúcar nestas é tão alta que o enriquecimento não compensa os possíveis danos de seu consumo recorrente.
ResponderExcluirConcordo com a postura da FDA em relação a proibição da adição de vitaminas e minerais nos alimentos classificados como snack food por dois motivos. O primeiro é que isto leva o comprador a acreditar que o consumo dos aperitivos/refrigerantes, etc fica validado, esquecendo o fato de que o produto possui quantidades exorbitantes de carboidratos, gorduras, aditivos, corantes, etc. Por exemplo: recomenda-se o consumo de 6 a 10 gramas de carboidrato/Kg de peso corporal. Quantas pessoas calculam a porcentagem do valor diário adequada para seu corpo antes de consumir um produto? Quantos sabem qual o máximo que deveriam ingerir? De acordo com a ANVISA a “ suplementação do alimento com vitamina e/ou sais minerais, obedecerá o critério de correlação entre o consumo médio diário recomendado de um certo alimento e a necessidade diária recomendada desses nutrientes.”
A segunda razão é que é necessário fazer uma avaliação do perfil de deficiência de vitaminas e minerais na população brasileira para justificar a adição. Quantas vezes o enriquecimento não é feito levando em conta o nutriente que está ‘em alta no momento’, como no caso da versão inglesa do mesmo produto,que continha vitamina C e anti-oxidantes provenientes do chá verde. Será que a adição desses nutrientes, somado ao consumo médio deles na alimentação normal, não está levando a um consumo excessivo dos mesmos? E por que não foi adicionada a vitamina C na versão brasileira, levando em conta que no caso da população brasileira, o seu consumo médio está cerca de 85% abaixo do indicado? Em relação ao zinco, de acordo com a OMS, a população brasileira teve um consumo pouco abaixo do ideal.
Para aqueles que já eram consumidores inveterados do produto tradicional ( e não o abandonariam independente dos seus malefícios ), pode ser que estas adições representem uma vantagem. Para aqueles que começam a ingeri-lo pensando ser esta uma solução relativamente saudável de matar sua sede, talvez seja melhor rever seus conceitos.
http://www.fda.gov/ICECI/EnforcementActions/WarningLetters/2008/ucm1048050.htm
http://www.anvisa.gov.br/legis/resol/12_78_alim_enriquecido.htm
Luciana Costa
Ao analisar o trabalho vi que tem uma forte tendência mercadológica que provavelmente impulsionou a realização deste. O produto em questão “ Coca Cola Light Plus “ diz ser enriquecido, mas não comenta sobre outros componentes que estão sendo aumentados como por exemplo o sódio, que pode ter esse aumento na tentativa de garantir o sabor semelhante.
ResponderExcluirO produto veio sem dúvida com a intenção de atingir pessoas que não procuram explicações para os acréscimos de qualquer coisa nos produtos, e essa tendência de colocar os produtos com: “ rico em ...” enriquecido com “ , com idéias de adição para chamar a atenção e assim aumentar o consumo.
Uma observação importante também que acho que deve ser feita é justamente por esse aumento da quantidade de sódio, que deve ser levado em consideração para os hipertensos, pois existem muitas pessoas que bebem esses refrigerantes sem fazer nenhuma restrição, sem contar que um produto que é light chama a atenção para aqueles que tentam uma redução de peso, e essa quantidade de sódio acaba por reter mais água e prejudicar esse processo.
A visão de um farmacêutico quando vê um alimento enriquecido é se perguntar quais os riscos dessa adição? Pode haver uma superexposição a alguns desses nutrientes e os mesmo causarem algum dano? Lembremos que vitaminas e minerais precisam de uma dose certa e não quanto mais melhor. Devemos nos perguntar se essa adição foi baseada em algum estudo epidemiológico que demonstre que quem toma coca light tem baixa desses nutrientes.
ResponderExcluirOutro grande problema encontrado é falar que o asparte causa todos esses prejuízos. O asparte foi um dos mais estudados nutriente antes de ser aprovado. Os autores deveriam se preocupar com a tradução, esqueceram de traduzir cancro para câncer.
Há um certo senso de se criminalizar os refrigerantes, mas com pouca base científica e isso acaba que essas alegações caem em descrença.
O produto é interessante de ser trabalhado mas o foco não foi muito interessante, está muito senso comum.
O trabalho é bastante interessante e me faz ver o quanto é preciso ainda melhorar a fiscalização para promover a oferta de produtos melhores a população ou, pelo menos, sem informações ofuscadas. Foi dito pelo autor do ''post'' que o marketing sobre a adição de alguns elementos essenciais foi para buscar consumidores que almejam produtos saudáveis. É interessante notar que este fato tira a atenção dos consumidores para os outros componentes da bebida em questão. O autor salientou o fato de conter maior teor de sódio, este é um componente importante para as funções do organismo mas quando em excesso traz males já conhecidos pela ciência como retenção de água e aumento da pressão arterial, provocando problemas cardiovasculares e renais. A ingestão máxima diária recomendada de sódio pela OMS é de 2g. Será que a quantidade de sódio existente nesse refrirante é alta, visto que acarreta a ultrapassagem do valor aconselhado quando somado a quantia presente nas refeições diárias que um indíviduo faz diariamente? Os órgãos regulamentadores deveriam atentar para isso e orientar os consumidores quanto aos produtos ingeridos e também ''orientar'' os produtores a esclarecerem os seus clientes. Tudo deve ser regulado fortemente a fim de proprorcionar o melhor a população. E a criação de novos produtos deve ir além dos lucros obtidos pelos produtores.
ResponderExcluirParticularmente, tenho dois pontos de vista com relação a adição de vitaminas e mineiras em um refrigerante de cola.
ResponderExcluirO primeiro dele, está ligado aos “ viciados” em Coca-Cola. Os que julgo “viciados”, são aqueles que trocam qualquer tipo de bebida( água, sucos, shakes,etc) por uma Coca-Cola, seja este light, light plus ou a convencional, chegando a consumir litros da bebida em um dia. Para estes, a substituição ou a preferência pela Coca Cola Light Plus poderia ser a mais indicada. Não estou afirmando ser mais saudável, e sim a mais indicada, levando em consideração que o “abandono do vício” não está em cogitação a esse tipo de pessoa. Dessa forma, o ganho de vitaminas e minerais é favorável.
Por outro lado, afirmar que a adição de vitaminas deixa o refrigerantes mais saudável é um erro de julgamento. Já se é sabido que os refrigerantes light e diet contêm adoçantes artificiais, e que seu consumo frequente e abusivo a longo prazo ainda não foi determinados. (ROSSI; VALLINOT, 2010). Além disso,a bebida light apresentam altas taxas de sódio, o que aumenta o risco para hipertensão e problemas renais. Dessa forma, apesar de adicionado de Vitamina B3, B6, B12, além dos minerais Magnésio e Zinco, a Coca-Cola Light Plus continua ser refrigerante e causando problemas a saúde de um modo geral, sendo sua substituição por uma bebida mais saudável ,como água ou suco, a melhor escolha para quem leva de fato uma vida light, comendo alimentos naturais e praticando atividades físicas diariamente.