Apresentação

Espaço para a apresentação e análise de estudos e pesquisas de alunos da UFRJ, resultantes da adoção do Método de Educação Tutorial, com o objetivo de difundir informações e orientações sobre Química, Toxicologia e Tecnologia de Alimentos.

O Blog também é parte das atividades do LabConsS - Laboratório de Vida Urbana, Consumo & Saúde, criado e operado pelo Grupo PET-SESu/Farmácia & Saúde Pública da UFRJ.Nesse contexto, quando se fala em Química e Tecnologia de Alimentos, se privilegia um olhar "Farmacêutico", um olhar "Sanitário", um olhar socialmente orientado e oriundo do universo do "Consumerismo e Saúde", em vez de apenas um reducionista Olhar Tecnológico.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

FORTIFICAÇÃO DE ALIMENTOS COM ÁCIDO FÓLICO: QUAIS SÃO OS RISCOS?

O ácido fólico, também conhecido como folato, é uma vitamina hidrossolúvel e faz parte das vitaminas do complexo B. Pode ser encontrada em folhagens verdes, como espinafre, brócolis e couve, em legumes, frutas secas, grãos, como o feijão e em vísceras de animais.
Os folatos estão envolvidos em complexas vias e em um grande número de processos bioquímicos essenciais, possuindo papel fundamental na formação de proteínas estruturais e da hemoglobina. Possuem a função de cofator para as enzimas da biossíntese de nucleotídeos purínicos e pirimidínicos, que fazem parte da síntese de DNA e RNA e nas reações de metilação. Por desempenhar função essencial na divisão celular, este micronutriente tem aspecto central no desenvolvimento fetal. Durante a gravidez interfere com o alargamento do útero, aumento dos eritrócitos, crescimento da placenta e do feto e o fechamento do tubo neural, estrutura que dá origem ao sistema nervoso central e a medula espinhal. Quando esse tubo não consegue completar a neurulação, ocorre o defeito originando doenças que causam morte ou sequelas graves nos recém-nascidos, sendo as mais freqüentes a anencefalia e a espinha bífida. Além das complicações na gravidez e malformações fetais, a deficiência de folato pode ocasionar anemia megaloblástica e aumentar o risco para doenças cardiovasculares. Estudos epidemiológicos têm demonstrado que a suplementação com ácido fólico pode reduzir significativamente o risco de doenças cardiovasculares, hematológicas, neurológicas e defeito do tubo neural.

A ingestão adequada de ácido fólico varia de acordo com a idade e sexo. O requerimento diário desta vitamina é progressivo durante a infância, e essa necessidade se altera em situações nas quais ocorrem modificações do metabolismo, como na gestação e na lactação. A IDR, Ingestão Diária Recomendada (IDR) é a quantidade de vitaminas, minerais e proteínas que deve ser consumida diariamente para atender às necessidades nutricionais da maior parte dos indivíduos e grupos de pessoas de uma população sadia, é de 240mcg para adultos e de 355mcg para gestantes, de acordo com a Resolução - RDC nº 269, de 22 de setembro de 2005 da ANVISA.
Os altos índices de anemia e de doenças fetais causadas pela deficiência de ácido fólico na população brasileira, levaram o Ministério da Saúde e a Anvisa tornar obrigatória a fortificação das farinhas de trigo e milho, através da da Resolução - RDC nº 344, de 13 de dezembro de 2002. Tanto as farinhas de trigo e de milho vendidas diretamente ao consumidor, quanto aquelas utilizadas como matéria-prima pelas indústrias, na fabricação de outros produtos, devem ser enriquecidas com ferro e ácido fólico, a partir de junho de 2004. Cada 100g de farinha de trigo e de milho deverá conter 150 mcg de ácido fólico. Com isso, as farinhas e produtos, como pães, macarrão, biscoitos, misturas para bolos e salgadinhos deverão apresentar maior quantidade de ferro e ácido fólico em sua formulação final.
Vários produtos alimentícios presentes no mercado brasileiro apresentam valores acima desse mínimo recomendado, como é o caso do Sucrilhos Kellogg’s, o Ovomaltine Flocos Crocantes e o Neston 3 cereais:

Figura 1. Tabela Nutricional do Sucrilhos Kellogg’s: apresenta 58mcg de ácido fólico para cada 30g do produto, o que corresponde a 193mcg em 100g do produto.


Figura 2. Tabela Nutricional do Ovomaltine Flocos Crocantes: apresenta 36mcg para cada 20g do produto, o que corresponde a 180mcg em 100g do produto.

Figura 3. Tabela Nutricional do Neston 3 cereais: apresenta 52mcg para cada 24g do produto, o que corresponde a 216mcg em 100g do produto.

Será então que essa combinação de fontes nutricionais de ácido fólico teria algum risco devido ao consumo acima de um certo limite? Toda a população então deve consumir mais ácido fólico e pagar mais por isso? Não seria melhor suplementar mulheres grávidas com ácido fólico em comprimidos, cápsulas ou gotas?
A ingestão máxima diária recomendada é de 1000mcg/dia. O ácido fólico oral não é tóxico para o homem, mas o excesso pode causar nervosismo, euforia, hiperatividade, insônia e distúrbios gastrintestinais. Porém, mesmo com doses diárias tão elevadas como 15mg (cerca de 40 vezes a IDR), não têm existido relatos substanciados de toxicidade. Já em determinadas condições, como em doses de 40mg (100 vezes a IDR), o ácido fólico pode ser tóxico: pode aumentar a freqüência de crises convulsivas em indivíduos epilépticos e pode mascarar uma deficiência em vitamina B12, além de poder piorar a lesão neurológica nesse indivíduos. Mas a probabilidade de um indivíduo alcançar esses níveis extremos de ingestão de ácido fólico somente com esses alimentos fortificados é muito baixa. Para chegar, por exemplo, a dose diária de 15mg, uma pessoa deveria ingerir cerca de 10kg de farinha de trigo fortificada por dia, que seria cerca de 360000kcal, o que é 180 vezes o valor diário de uma dieta de 2000kcal. Ou seja, ultrapassar esses limites que poderiam causar alguma complicação ou toxicidade é quase impossível.
Dessa forma, é muito mais vantajoso para a população em geral a fortificação de alimentos, pois traz muitos benefícios a saúde e quase nenhum risco. Além disso, apresenta-se como intervenção de saúde pública de custo-efetividade, já que o custo da fortificação da farinha é muito baixo. Para 100 kg do alimento são gastos, no máximo, R$ 0,05. Para cada quilo seriam gastos R$ 0,0005 (cinco centésimos de centavo de Real), valor irrelevante no custo final do produtos.
Referências Bibliográficas:

BRASIL. Resolução - RDC nº 269, de 22 de setembro de 2005 da ANVISA.
BRASIL. Resolução - RDC nº 344, de 13 de dezembro de 2002 da ANVISA.
PACHECO, S. S. et al . Efeito da fortificação alimentar com ácido fólico na prevalência de defeitos do tubo neural. Rev. Saúde Pública,  São Paulo ,  v. 43, n. 4, Aug.  2009 .
MARCHIORO, A. A. et al. Importância do ácido fólico. Review Uningá, Maringá, n. 01, 64-70, Jan 2010.

  Autora: Carolina Mattos de Araujo Sant'Anna

7 comentários:

  1. A fortificação de alimentos tem sido largamente utilizada como uma forma de resolver problemas de deficiência nutricional. No Brasil, os primeiros passos para utilização deste método ocorreu com a aprovação pelo Congresso Nacional da Lei n° 9005, de 16 de março de 1995, que “determina que cabe ao Ministério da Saúde estabelecer a correta proporção de iodo no sal consumido no Brasil e autoriza o fornecimento de iodato às industrias beneficiadoras de sal” . E a partir de 2004 foi aprovada a fortificação de outros alimentos como farinha de trigo e milho com ferro e ácido fólico. Esse método é justificado porque muitos indivíduos não consegue atingir a ingestão diária mínima de ácido fólico que é de 400mcg/dia. Além disso, o mesmo é de extrema importância para prevenir a ocorrência de complicações relacionadas ao desenvolvimento fetal em caso de gestantes. Porém, a fortificação de alimentos deve ser feita com cautela, estudos relatam que o consumo frequente de alimentos fortificados pode acarretar o acumulo destes nutrientes, levando o organismo à intoxicação aguda ou crônica. Pode ainda interferir na absorção, transporte e armazenamento de outros micronutrientes. Assim, embora esse método seja eficaz para suprir e garantir a ingestão adequada de micronutrientes pela população carente é necessário que haja um planejamento para monitoramento e fiscalização dos produtos fortificados.

    Referências: MARQUES, M. F.; MARQUES, M. M.; XAVIER, E. R.; GREGÓRIO, E. L. Fortificação de alimentos: uma alternativa para suprir as necessidades de micronutrientes no mundo contemporâneo. HU Revista, v. 38, p. 79-86, 2012.

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  2. Considerando que a carência de ácido fólico acarreta complicações graves, a fortificação de alimentos com este nutriente passa a ser uma medida de saúde pública de custo-efetividade, e a média e longo prazo pode elevar o status de consumo desse micronutriente na população a custo razoável. Nesse caso, a fortificação alimentar se aplica porque o acesso aos alimentos é limitado a parte mais carente da população. Portanto, não há oferta de nutrientes em níveis adequados na dieta associado ao nível de carência nutricional da população.

    A OMS reconhece 3 tipos de fortificação: A OMS reconhece três tipos de fortificação. A “fortificação universal” que consiste na adição de micronutrientes em alimentos de grande consumo pela maioria da população, regulada pelo governo; a fortificação voluntária ou “mercado aberto” de iniciativa da indústria de alimentos com o objetivo final de diversificar a produção. A “fortificação direcionada”, que consiste na fortificação de alimentos consumidos por grupos específicos. Há também uma recente abordagem denominada “fortificação comunitária ou domiciliar” que consiste na adição de suplementos vitamínicos ou minerais às refeições das crianças poucos minutos antes da ingestão.

    A fortificação universal e mandatória é o modelo de ação para redução de carências nutricionais principalmente nos países que compõem as Américas - Argentina, Bolívia, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, Guatemala, México, Panamá, Paraguai, Peru, Venezuela – esses possuem programas de fortificação estabelecidos a partir de decisões políticas.

    O processo de fortificação deve ser economicamente viável e os produtores de alimentos devem apresentar monitoramento apropriado da qualidade do produto final. Os produtos considerados como principais veículos são os cereais (farinha de trigo, arroz, cereais matinais), os produtos lácteos (leite em pó e fórmulas infantis) e, em menor proporção, chá, sal, açúcar, óleos e gorduras, condimentos (molhos e glutamato monossódico). Esses são selecionados por serem produzidos industrialmente e consumidos em quantidades expressivas pelos diferentes segmentos da sociedade.

    Referências: HURREL, et al; Iron bioavailability and dietary reference values. The American Journal of Clinical Nutrition, v.91, p 1461-1467, maio/2014. ; USAID, 2008; WHO, 2006.

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  3. A nutrição é extremamente importante na promoção da saúde, sendo a fortificação um método de reforçar o valor nutritivo dos alimentos a fim de melhorar aspectos relacionados a disponibilidade de alimentos nutricionalmente adequados,prevenindo carências nutricionais.
    Porém existe uma escassez de pesquisas no Brasil que evidenciam os riscos causados pelo excesso de consumo de alimentos fortificados, sendo importante que haja um planejamento e criação de sistemas de monitoramento e fiscalização dos produtos fortificados durante sua produção.
    A fortificação de alimentos tem sido utilizada como um recurso de baixo custo na prevenção de carências nutricionais em muitos países, desenvolvidos e em desenvolvimento. E a adição de fortificantes deve ocorrer somente em alimentos que realmente participem da rotina da alimentação regional e seu uso deve ser inserido somente após avaliação do estado nutricional da população alvo.
    O ácido fólico é a forma sintética do folato, encontra-se em suplementos vitamínicos e alimentos fortificados. Apesar do folato estar presente em diversos alimentos, muitos indivíduos não conseguem atingir a ingestão diária recomendada, sendo necessária a fortificação.
    A deficiência de ácido fólico é constatada quando os níveis estão abaixo de 140mcg/ml. Essa carência de folato apresenta relação direta com o estado nutricional de gestantes. E essa fortificação de alimentos e a suplementação com ácido fólico previnem a ocorrência de defeitos do tubo neural e a anemia megaloblástica induzida pela gravidez.
    O folato, além de ser um nutriente importante para prevenir a anemia megaloblástica, é também uma vitamina essencial para a saúde reprodutiva. Então a adição de folato em alimentos fortificados ou suplementados tem sido recomendada no período pré-concepção por um mês e pós-concepção por dois meses, período crítico para o desenvolvimento do sistema nervoso central.
    Sendo os programas de fortificação de alimentos um meio eficiente para suprir e garantir a ingestão adequada de micronutrientes pela população carente e um dos melhores processos para a correção das deficiências nutricionais principalmente na infância.

    Referências: SANTOS, L.M.P; PEREIRA, M.Z.Efeito da fortificação com ácido fólico na redução dos defeitos do tubo neural.Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 23(1):17-24, jan, 2007 - SciELO Brasil.

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  4. O acido fólico esta presente em diversos alimentos. Pode sofrer alterações quando em contato com o oxigênio e a altas temperaturas. E um nutriente muito importante no desenvolvimento humano, pois atua na formação e multiplicação de todas as células (sanguíneas, sistema imune, ..).
    Durante a gravidez há necessidade de ingerir uma maior quantidade de acido fólico, pois o feto em desenvolvimento usa grandes quantidade deste nutriente. Uma baixa ingestão de acido fólico na gravidez pode levar a mal formação fetal. A suplmentacao em gravidas deve ser feita principalmente nos três primeiros meses, onde o sistema nervoso esta sendo formado. Outras situações em que há necessidade de maior consumo são o uso prolongado de alguns medicamento e cigarro.
    Existem pesquisas que informam que a suplementação com acido fólico pode ser prejudicial para paciente portadores de câncer, já que este tem papel na proliferação celular. Por outro lado, algumas pesquisas o apontam como forma de prevenir o câncer, pois aumentam a estabilidade genética. Sendo assim, os efeitos do acido fólico são paradoxais dependendo da dose e momento da administração.

    Fernanda Mendes Gomes

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  5. Reforçar o valor nutritivo, prevenir ou corrigir eventuais deficiências nutricionais apresentadas pela população em geral é o objetivo da fortificação de alimentos, sendo uma alternativa de baixo custo, entretanto, a ingestão excessiva de micronutrientes pode ocasionar hipervitaminose, por exemplo. Então, a RDA/UL (Recommended Dietary Allowance) estipula limites de ingestão máxima tolerável que devem ser respeitados durante o beneficiamento do alimento. O ácido fólico é o mais importante fator de risco para os defeitos do tubo neural identificado até hoje, sendo de extrema importância para o processo de multiplicação celular e apesar de o folato estar presente em diversos alimentos, muitos indivíduos não conseguem atingir a ingestão diária recomendada, o que justifica a fortificação. Segundo a ANVISA a Portaria nº 31, de 13 de Janeiro de 1998, o nutriente deve estar presente em concentrações que não impliquem ingestão excessiva ou insignificante desse e sua adição deve considerar a probabilidade de ocorrência de interações negativas com nutrientes ou outros componentes presentes no alimento. Logo, sabemos que o ácido fólico é um nutriente essencial e que de fato há um baixo índice de consumo deste, portanto sua adição em alimentos é justificável. Esse processo é totalmente benéfico se as técnicas de fortificação de alimentos obedecerem aos princípios estabelecidos pelo Codex Alimentarius (FAO, 1995) e tendo a devida fiscalização, a fim de garantir a segurança alimentar do consumidor final.
    REFERÊNCIAS: MARQUES, M. F.; MARQUES, M. M.; XAVIER, E. R.; GREGÓRIO, E. L. Fortificação de alimentos: uma alternativa para suprir as necessidades de micronutrientes no mundo contemporâneo. HU Revista, v. 38, p. 79-86, 2012.
    SANTOS LMP, PEREIRA MZ. Efeito da fortificação com ácido fólico na redução dos defeitos do tubo neural. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 23(1):17-24, jan, 2007.

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  7. A fortificação de alimentos com o ácido fólico tem sido um meio muito utilizado como tentativa de suprir a carência deste nutriente na população. Não só no Brasil, mas também em muitos outros países como Argentina, Canadá e Chile, por exemplo, a fortificação do ácido fólico é universal, ou seja, ocorre a adição do nutriente em alimentos de grande consumo pela maioria da população, sempre de acordo com os programas de fortificação pré-estabelecidos e regulados pelo governo.
    A carência do ácido fólico, também conhecido como vitamina B9, na dieta pode levar a graves riscos à saúde, tendo em vista que o mesmo é de grande importância para a formação e ampliação da quantidade de células do organismo humano, como as células do sistema imune, as sanguíneas etc. Além disso, este ácido também é necessário para a formação de proteínas estruturais e de hemoglobina. Da mesma forma que deve-se tomar cuidado com a hipovitaminose deste nutriente, que se observa como sinais e sintomas anemias, anorexia, apatia, distúrbios digestivos, cansaço, dores de cabeça, problemas de crescimento, insônia, dificuldade de memorização, aflição das pernas e fraqueza, a hipervitaminose causada pela sua super ingestão pode levar a euforia, excitação e hiperatividade. Outro caso em que os níveis de ácido fólico devem ser controlados é durante a gravidez. O ácido fólico atua na prevenção de anomalias congênitas que podem ocorrer no bebê no primeiro trimestre da gestação. Porém, o principal problema desta prevenção reside no fato de cerca de metade das gestações não serem planejadas e, assim, quando as mulheres descobrem que estão grávidas já é tarde para se fazer a suplementação com o ácido fólico. Por este motivo o principal foco é que as mulheres em idade reprodutiva tenham uma alimentação balanceada que contenha alimentos ricos em ácido fólico.
    A fortificação com o ácido fólico é uma medida de saúde pública tomada por muitos governos de países diferentes. Entretanto, essa fortificação deve ser feita com cuidado pois, assim como há efeitos benéficos para a população, alguns efeitos adversos também podem ser observados. O nível adequado de ácido fólico para cada pessoa depende da fase de vida e desenvolvimento humano, da dose e da necessidade de cada um.

    Marina de Almeida Ferreira

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