Cada vez mais
têm sido utilizados suplementos a base de colágeno hidrolisado com objetivo de auxiliar
no ganho de massa muscular ajudando no desempenho físico de atletas e
praticantes de atividades físicas. Porém, nada existe ainda a cerca da sua
eficácia para esta finalidade. Qual seria sua composição e como seus
componentes estariam auxiliando no seu efeito?
Produtos à base
de colágeno e gelatina (colágeno hidrolisado) estão ganhando cada vez mais
mercado por prometerem melhorar a saúde da pele, das unhas, do cabelo além de
ajudar tanto nas dietas de perda de peso quanto nas de ganho de massa muscular.
Entretanto, pouco se sabe a respeito dos seus reais efeitos.
O colágeno é uma
substância de natureza proteica que está presente em todos os tecidos do
organismo exercendo funções variadas nestes. Um erro comum que muitas pessoas
cometem é de pensar que quando ingerimos colágeno, este vai diretamente para os
tecidos que estão precisando. Por ser de natureza proteica, ao atravessar o
estômago ele é hidrolisado em cadeias menores de peptídeos e posteriormente em
aminoácidos. Os produtos à base de colágeno e gelatina apenas fornecem os
aminoácidos e íons como, o zinco, necessários para que as células possam
produzir seu próprio colágeno. Nada do que uma alimentação balanceada, rica em
proteínas não possa dar resultado semelhante.
Estudos com
ratos recém-nascidos mostraram que alimentações à base de gelatina foram
capazes de reduzir significativamente o peso corporal dos animais quando
comparados com os que receberam ração normal ou à base de proteínas. Mostrando,
então, o efeito da gelatina na redução de peso. Mas nada foi mostrado quanto ao
ganho de massa muscular (Maria Margareth Veloso NAVES, et al.
v.17, n.1, p.35-42, jan./mar. 2006).
Quanto à
pertinência do uso de suplementos alimentares, sendo eles à base de colágeno,
gelatina ou proteínas, de acordo com órgãos nacionais e internacionais, uma
alimentação equilibrada e adequada ao esforço físico atende às necessidades
nutricionais do indivíduo sedentário e também do praticante de atividades
físicas. Sendo justificada sua administração apenas em casos especiais como em
certas condições clínicas e para atletas de alto nível e por prescrição de um
profissional da saúde adequado.
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