O
vanádio
é encontrado em uma série de alimentos, incluindo salsa, cogumelos,
frutos do mar e alguns grãos. A
sua absorção
é extremamente ineficiente, pois apenas cerca de 1% do vanádio que
uma pessoa come é absorvido pelo organismo. Os seres humanos precisam de
pequenas
quantidades, porém
ainda não se chegou a um consenso, e sabe-se que a dieta média
fornece 6 –18 mcg diárias.
A
partir de 1980 o
vanádio
começou a chamar atenção quando estudos mostraram uma capacidade
de melhorar a resistência à insulina de ratos quando suplementados
com
o
seu sulfato.
Já
em
1985, estudos demonstraram que o vanádio no músculo esquelético
altera o metabolismo de glicose de modo semelhante ao da insulina,
aumentando
a expressão de GLUT4,
e
também
a taxa metabólica basal e consequentemente favorecendo
a queima de calorias. No entanto, atualmente
a
evidência de que sulfato de vanádio e outros suplementos com
vanádio são úteis no tratamento da
diabetes humana, é limitada e controversa, pois
a
maioria dos estudos foram realizados
em
animais e
alguns
desenvolveram anemia, baixas contagens de glóbulos brancos,
colesterol alto, dano
renal grave e doenças
cardíacas,
tornando
assim
a
janela
terapêutica
muito estreita.
O
problema é que
o vanádio
tem sido comercializado como um suplemento esportivo
para
fisiculturistas e outros que desejam diminuir o apetite e peso
corporal, mas não há evidência de que ele aumenta o desempenho e
também não
parece ter um efeito sobre a
glicemia
de quem não é diabético ou apresenta
resistência
à insulina, e
por
isso não é recomendado devido
aos resultados ditos anteriormente.
Caso
ainda se queira fazer o uso, deve-se dosar rigorosamente a sua
concentração, pois 30 mM de sulfato de
vanádio na
corrente sanguínea de um adulto médio,
já
é
tóxico.
Encontra-se
facilmente na internet tabletes contendo 2mg de sulfato de vanádio e
também em farmácias de manipulação.
Referências:
DOMINGO,
José L.; GÓMEZ, Mercedes. Vanadium compounds for the treatment of
human diabetes mellitus: A scientific curiosity? A review of thirty
years of research. Elsevier, [S.L], v. 95, p. 137-141, set.
2016.
J, K. et al. Insulin-mimetic property of vanadium compounds. Postepy
Biochemii, Szczecin, v. 62, p. 60-65, fev./mar. 2016.
UNIVERSITY
OF MARYLAND MEDICAL CENTER. Vanadium. Disponível em:
<http://www.umm.edu/health/medical/altmed/supplement/vanadium>.
Acesso em: 11 mai. 2017.
Prezados,
ResponderExcluirProcuro algum contato do responsável pelo LabConsS ou pelo PET-SESu/Farmácia & Saúde Pública da UFRJ. O site do LabConsS não está direcionando ao email. Falo em nome da editora Edebê Brasil. E-mail: jessica.nascimento@edebe.com.br
Chamado de elemento traço, o vanádio contribui para o crescimento, à mineralização óssea, à formação de cartilagem, o combate às cáries e na melhora da depressão. Estudos demonstraram que o vanádio possui a capacidade de alterar o metabolismo de glicose no músculo esquelético o que torna o seu uso interessante com a finalidade de suplemento para atletas (ajuda na queima de gordura). Porém, não é recomendado o uso do mineral com essa finalidade pois ele pode causar anorexia, colesterol alto, dano renal grave entre outros. Caso o atleta queira fazer uso de vanádio, ele deve se atentar rigorosamente às doses pois, em altas concentrações, o vanádio pode ser tóxico.
ResponderExcluirO vanádio é um dos elementos essenciais aos organismos vivos. Conforme descrito por diversos estudos, apresenta ação impotante no metabolismo bioquímico dos seres vivos. Estudos em roedores demonstraram o vanádio exercendo atividade anti-câncer, anti-HIV e anti-diabetes. No entanto, apesar de todos os resultados positivos, ainda não é conhecido o mecanismo pelo qual o vanádio exerce sua atividade nos tecidos e qual a concentração que pode causar toxicidade, reações adversas e possíveis interações com outros elementos, como por exemplos, ferro, magnésio e zinco. Por isso não é seguro ainda a utilização de suplementos que contenha vanádio pois, dependendo da concentração, pode ser prejudicial à saúde dos indivíduos.
ResponderExcluirReferência:
KROSNIAK et al, 2013. Acta Poloniae Pharmaceutica - Drug Research, Vol. 70 No.1 pp. 71-77, 2013.