De fato, a castanha-do-pará promete! Promete e muito... Se cumpre, já não se sabe! Fonte de proteínas, ferro, potássio, zinco, ácido fólico e do mineral que responde pela maior parte de sua fama: o selênio.
Muito se fala acerca das propriedades da castanha. Combate aos radicais livres, proteção do cérebro, contribuição para o bom funcionamento da tireóide, redução do risco de câncer de próstata, tratamento do fígado e problemas estomacais. Tudo isto, teoricamente, é trazido a partir da ingestão de pelo menos uma castanha por dia.
Por que, então, não sentimos o rejuvenescimento? Ou por que a tireóide não voltou a produzir seus hormônios em níveis adequados ou o seu vizinho teve câncer de próstata, apesar de ter comido muita, mas muita castanha? O principal erro é acreditar que a castanha, por si só, promoverá tantos benefícios enquanto continuamos tomando sol, não estabelecemos uma terapia pro hipotireoidismo ou continuamos levando aquela vida sedentária, dentre outras atitudes.O erro está no excesso de propagandas prometendo milagres e no fato do consumidor ser seduzido por elas. Há um equívoco quando acreditamos que a alimentação per si irá curar ou prevenir, de fato, que tenhamos problemas, doenças, que fiquemos mais velhos ou que uma castanha será tão efetiva, por exemplo, quanto uma terapia de reposição hormonal. É mesmo a castanha que não cumpre o que promete? Ou melhor dizendo, o que dizem que ela promete?!
O selênio, maior responsável pelos tantos benefícios da castanha do pará, ou, mais recentemente chamada, castanha do brasil, também está presente em nosso corpo, mais precisamente nos rins, fígado, baço, pâncreas e testículo. Também é componente essencial da glutationa redutase, uma enzima que atua na redução dos radicais livres.
Assim como os níveis reduzidos de selênio podem provocar deficiências nesta enzima, além de outros problemas, o excesso também responde pelos casos de toxicidade, cujos sintomas podem incluir queda de cabelo, colapso vascular periférico, fadiga muscular, congestão vascular interna, dermatite, alteração do esmalte dos dentes e vômito.
Desta forma, o consumo da castanha deve ser feito sem excessos. As quantidades recomendadas de selênio foram definidas em 2000 pelo Food and Nutrition Board como 55 a 70mcg/dia para homens, mulheres e adolescentes (de 14 a 18 anos de idade) (TRUMBO et al, 2001).
Contudo, não há motivos para pânico. A castanha do pará apresenta muitos benefícios quando incluída em uma alimentação balanceada. Para que os sinais de toxicidade se apresentem é necessário que o indivíduo possua alguma intolerância ao mineral presente na mesma ou que as quantidades ingeridas de selênio sejam fora do comum.
A Castanha do Pará é a principal fonte deste nutriente tão importante que está intimamente relacionado às complexas funções enzimáticas e metabólicas. Ele compõe a enzima que protege os glóbulos vermelhos contra a destruição. Pode substituir parte da vitamina E, necessária para a antioxidação. Os efeitos antioxidantes do selênio e vitamina E podem reforçar um ao outro pela sobrecarga de ação terapêutica.
ResponderExcluirO selênio está envolvido em inúmeros processos biológicos importantes: mecanismos imune, biossíntese da ubiquinona e biossíntese mitocondrial do ATP. No caso de doenças crônicas, como aterosclerose, câncer, artrite, cirrose e enfisema, há fortes indícios de que o selênio atue como elemento protetor.
Apesar desses benefícios, como disse a autora, o selênio é tóxico e por isso a suplementação desse mineral não é recomendada. A castanha-do-pará contém cerca de 325mg, podendo ser ingerido até 500mg diários, mas sendo tóxico a partir de 2000mg. Apesar desses benefícios, como disse o autor, o selênio é tóxico e por isso a suplementação desse mineral não é recomendada.
Como a autora discutiu, as propagandas muito prometem mas precisamos buscar mais informações para saber a necessidade de tal produto e os males que este pode nos trazer. Tudo em excesso traz efeitos indesejados. Uma dieta balanceada é o ideal para que não se falte e nem haja excesso de algum nutriente.
ResponderExcluirO trabalho trata de maneira inteligente o tema dos alimentos milagrosos que curam todas as doenças sozinhas, a verdade é que nenhum alimento é milagroso, todos possuem propriedades benéficas, assim como apresentam alguns malefícios se consumidos em excesso, no caso da castanha-do-pará não é diferente, o selênio presente nesta é suficiente para atingir o VR com consumo de apenas uma unidade da castanha por dia, já atingindo os benefícios citados no texto, porém o consumo excessivo pode trazer desde desconforto abdominal até intoxicação neurológica;
O consumidor não pode se deixar levar por tudo que escuta na mídia e deve ter sempre em mente que não se trata de um alimento que cura, e sim um conjunto de alimentos numa dieta equilibrada, assim como a realização de atividade física e saúde emocional que são a chave para uma vida longa e saudável, sempre lembrando que a prioridade do vendedor é vender seu produto, muitas vezes fazendo usan de falhas nas legislações para ludibriar o cidadão que busca apenas melhorar sua saúde.
Excelente, como duas por dia a 1 ano, com 50 anos me sinto bem..
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