tag:blogger.com,1999:blog-1449930398628074114.post6668913699616473278..comments2024-03-07T18:04:29.827-03:00Comments on Bromatologia em Saúde: O uso do óleo de coco com finalidade de emagrecimento pode trazer riscos a saúde?Blog LabConsShttp://www.blogger.com/profile/14239732660289649150noreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-1449930398628074114.post-657705489878480572020-09-19T13:34:49.674-03:002020-09-19T13:34:49.674-03:00Após a leitura do artigo no blog, pode-se entender...Após a leitura do artigo no blog, pode-se entender que não há fórmula ou produto mágico para o emagrecimento, por mais natural que seja. O emagrecimento advém de hábitos alimentares saudáveis e exercícios. O conteúdo também aborda que o excesso de óleo de côco pode ser prejudicial a saúde, assim como qualquer excesso de qualquer natureza.<br />Apesar de não existir evidências científicas que comprovem a função de emagrecimento que o óleo de côco pode proporcionar, é importante destacar que esse produto pode promover saúde quando inserido em uma dieta diária e adequada. O consumo desse óleo é muito comum na população asiática e, assim que surgiu o conceito de “Teoria lipídica do coração”, começaram os estudos a respeito do consumo desse óleo.<br />Muitas pesquisas utilizando modelos animais e diversos ensaios clínicos foram conduzidos em todo o mundo usando óleo de côco. Na população asiática, vários estudos indicaram que o consumo de óleo de côco pode ser bom para o coração e não está envolvido no desenvolvimento de aterosclerose e doença coronariana. Além disso, o consumo de óleo de coco aumentou o nível de lipoproteína de alta densidade (colesterol "bom") em filipinos na pré-menopausa. No entanto, a dieta utilizada neste estudo não foi controlada e o consumo de óleo de coco foi baseado em recordatório. Enquanto isso, o óleo de côco parecia não ter efeito sobre o risco cardiovascular relacionado aos lipídios (níveis de lipoproteína A, níveis de ácidos graxos não esterificados, etc.) de pacientes com doença cardíaca coronariana. Uma vez que a maioria dos ácidos graxos saturados presentes no óleo de coco é de tipo de cadeia média (que acredita-se que seja metabolizado facilmente), não está principalmente envolvido na síntese e aumento dos níveis de colesterol no soro do sangue.<br />Diversos estudos analisando a atividade antioxidante também foram realizados verificando um resultado promissor no aumento dos níveis de antioxidantes devido à presença de polifenóis, tocoferol, tocotrienol, fitosterol, fitostanol e flavonoides.<br />Porém, este óleo deve ser incluso representando apenas 10% da ingestão calórica, visto que, assim como observado no artigo do Blog, a Associação Americana de Cardiologia afirma que o óleo de coco aumenta o colesterol LDL e de fato, estudos comprovam que a ingestão de óleo de côco aumenta as concentrações de HDL-C, mas também aumenta o de LDL-C. São necessários estudos de acompanhamento de longo prazo com ingestão alimentar bem caracterizada para avaliar os efeitos da ingestão desse óleo. Nenhum dado se destaca em apoiar as alegações sobre a queima de gordura e não foi demonstrado que ele influencia na termogênese ou saciedade.<br />Referências: <br />Carascal, Mark B. 2019. “Coconut Oil : Good or Bad for Human Health ? ( Asian and Philippine Perspective ) Review Coconut Oil : Good or Bad for Human Health ? ( Asian and Philippine Perspective ).” (September).<br />Guan, By, and Yu Lim. 2020. “Coconut and COVID-19: Philippines Studying Antiviral Properties of Coconut Oil as Potential Treatment.” : 1–4. https://www.nutraingredients-asia.com/Article/2020/03/11/Coconut-and-COVID-19-Philippines-studying-antiviral-properties-of-coconut-oil-as-potential-treatment.<br />Santos, Heitor O., Scott Howell, Conrad P. Earnest, and Filipe J. Teixeira. 2019. “Coconut Oil Intake and Its Effects on the Cardiometabolic Profile – A Structured Literature Review.” Progress in Cardiovascular Diseases 62(5): 436–43. https://doi.org/10.1016/j.pcad.2019.11.001.<br /><br />Yasminhttps://www.blogger.com/profile/18201136509552508902noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1449930398628074114.post-636545407735237422017-08-11T20:35:02.391-03:002017-08-11T20:35:02.391-03:00O uso do óleo de coco para tratamento da obesidade...O uso do óleo de coco para tratamento da obesidade tem recebido grande destaque na mídia, fato que refletiu uma corrida dos consumidores às lojas buscando uma solução milagrosa para perda de peso. De acordo com os defensores do óleo de coco, este ajuda a prevenir e tratar uma série de condições médicas. Entretanto, é preciso ter cautela, afinal o óleo de coco é uma gordura e, como qualquer outra, quando consumida em excesso, engorda. Adeptos da Coconut diet indicam que o indivíduo deve consumir 3 colheres de sopa do óleo de coco por dia. Em uma colher de sopa há 117 Kcal e 13,6g de gordura, ou seja, mais calorias que uma colher de manteiga ou azeite.<br /> O óleo de coco é classificado como gordura saturada. Sabe-se que o nível de saturação determina a consistência da gordura em temperatura ambiente. Quanto maior o grau de saturação, mais dura à gordura será. No entanto, o óleo de coco é uma exceção, pois apesar de ser altamente saturado, é liquido, devido à predominância de ácidos graxos de cadeia média (AGCM). O fato do óleo de coco possuir maior quantidade de AGCM, diferentemente de outras gorduras saturadas, faz com que tenha um comportamento metabólico distinto em virtude de suas características estruturais.<br /> . Ao contrário dos ácidos graxos de cadeia longa, os ácidos graxos de cadeia média não participam do ciclo de colesterol e não são estocados em depósitos de gordura. No entanto, não se sabe se a substituição da gordura trans por gordura saturada, principal fonte de gordura do óleo de coco, poderá ser benéfica. Sabemos que gordura saturada está associada à elevação do colesterol plasmático total, do LDL-colesterol (lipoproteína de baixa densidade), mas também do HDL-colesterol (lipoproteína de alta densidade).<br /> Apesar das diversas teorias positivas sobre o óleo de coco, os estudos ainda são escassos e controversos, tanto para o perfil lipídico quanto para o emagrecimento. É importante ter em mente que a gordura saturada do óleo de coco, mesmo que com melhor composição que outras fontes de gordura saturada, deve ter seu consumo restrito. Ainda é válida a recomendação de que uma dieta de alta qualidade para saúde deve limitar a ingestão de gordura saturada (7% do valor calórico total da dieta), substituir gordura saturada por monoinsaturada e poliinsaturada, aumentar o consumo de ômega 3, fibras solúveis, vegetais e frutas.O uso de suplementos a base de óleo de coco está longe de ser um milagre para emagrecer.<br />Maria Luiza da Silveira Goncalvesnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1449930398628074114.post-73182878111033970002017-08-11T16:59:54.037-03:002017-08-11T16:59:54.037-03:00Nossa sociedade está cada vez mais em busca de háb...Nossa sociedade está cada vez mais em busca de hábitos alimentares mais saudáveis. No entanto, muitos desses adeptos não procuram profissionais e acabam consultando fontes de informações não confiáveis. O uso do óleo de coco no preparo de alimentos está cada vez mais difundido como alimento emagrecedor e redutor dos níveis de LDL - colesterol e glicemia. Sabe-se, contudo, que não há evidências científicas que comprovem tais informações. Muito pelo contrário, a Associação Brasileira de Nutrologia afirma que o óleo de coco aumenta os riscos cardiovasculares devido a maior quantidade de ácidos graxos saturados.<br />Dessa maneira, os profissionais da saúde, têm o dever de alertar o público em geral sobre os riscos do uso do óleo de coco, informar sobre o uso correto e a respeito das informações sem bases científicas circulantes nos meios de comunicação e redes sociais.Gabriela Lopesnoreply@blogger.com