tag:blogger.com,1999:blog-1449930398628074114.post3507481096577828086..comments2024-03-07T18:04:29.827-03:00Comments on Bromatologia em Saúde: Farmaburgers com estatinas: Fast-food sem culpa?Blog LabConsShttp://www.blogger.com/profile/14239732660289649150noreply@blogger.comBlogger7125tag:blogger.com,1999:blog-1449930398628074114.post-60274109223911334672016-09-09T16:56:08.923-03:002016-09-09T16:56:08.923-03:00A utilização das estatinas de forma indiscriminada...A utilização das estatinas de forma indiscriminada em fast-foods seria uma grande irresponsabilidade. Qualquer medicamento só deveria ser utilizado com a prescrição de um médico ou de algum profissional de saúde, contendo a dosagem correta e a melhor forma de utilização daquele medicamento. Além disso, cerca de 5% dos pacientes que utilizam a estatina apresentam dores musculares, prejudicando o desempenho físico e podendo fazer com que o paciente não tenha vontade de realizar atividades físicas, aumentando a necessidade dele consumir ainda mais estatina. Outros efeitos colaterais relacionados a esse medicamento são: problemas hepáticos e interferência na ação da mitocôndria, responsável por gerar a energia das células. Outra questão importante seria o fato das pessoas consumirem mais alimentos ricos em lipídeos por terem a falsa sensação de segurança devido a presença de estatina, levando a uma dieta hipercalórica e aumentando os riscos de efeitos adversos e de doenças cardiovasculares. Outro problema muito sério seria o fato da estatina possuir algumas interações medicamentosas, podendo interferir em outros tratamentos que o paciente esteja realizando, um exemplo é a interação com outros medicamentos hipolipemiantes como os fibratos e a niacina. A melhor forma de diminuir o risco de doenças cardiovasculares é através de uma dieta saudável e da prática regular de exercícios físicos, a tentativa de utilizar medicamentos em fast-foods deve ser proibida para a segurança dos consumidores.<br /><br /><br />Thamires Rocconoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1449930398628074114.post-84405548748017034212016-04-23T21:24:28.194-03:002016-04-23T21:24:28.194-03:00A utilização de estatinas associada a estes alimen...A utilização de estatinas associada a estes alimentos extremamente ricos em lipídeos levanta diversos questionamentos. Um destes questionamentos seria a forma com a qual esta estatina é utilizada. O colesterol é biossintetizado pela noite e nas primeiras horas da manhã, assim, recomenda-se o uso de estatinas de curta duração a noite e de longa duração pela manhã. Dessa forma, de acordo com o horário do lanche, seria necessária a associação de diferentes tipos de estatinas?<br /><br />Outra questão interessante seria a respeito da administração de apenas uma única dose de estatina, administrada durante o ato de ingestão do sanduiche. Para a concentração deste tipo de medicamento alcançar a quantidade adequada dentro de uma janela terapêutica, o ideal seria a realização de um tratamento com uma duração maior que apenas esta única administração.<br /><br />Por fim, se um consumidor se alimenta por muito tempo deste sanduiche associado a estatina e interrompe a ingesta dessa associação, ele pode sofrer alguns efeitos, como um aumento exacerbado dos seus níveis de colesterol.Luciana Laversveilernoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1449930398628074114.post-77785149672715631202011-12-17T15:37:03.990-02:002011-12-17T15:37:03.990-02:00Parece que quanto mais evoluímos, mais retrocedemo...Parece que quanto mais evoluímos, mais retrocedemos. É tamanha a preguiça das pessoas que aparecem soluções absurdas. Não sei qual a seriedade desse estudo, mas parece piada. <br />Pra começar, as pessoas devem ter a consciência do que é uma alimentação balanceada. Não vejo problema de frequentar um fast-food uma vez ou outra no mês, mas tem quem exagere e aí aparecem com um estudo desses. Como já foi ressaltado, a constante ingestão desses alimentos não apenas provoca um aumento no colesterol, mas também nas taxas de sódio e glicose, podendo desencadear doenças como hipertensão arterial, diabetes mellitus tipo 2 e aterosclerose. Também vão oferecer antihipertensivos e euglicemiantes com os hambúrgueres? Como já disse, solução preguiçosa. Sem falar que o uso de medicamentos podem provocar efeitos adversos. As estatinas podem causar mialgia, rabdomiólise e comprometer o funcionamento do fígado. Além disso, vão distribuir medicamentos sem orientação de um profissional da saúde, seja médico ou farmacêutico? No caso dessas prováveis doenças, sempre é recomendada uma restrição na dieta. Meio incoerente né? <br />Seria antiético e enganoso para o consumidor a venda de medicamentos junto com fast-foods. Primeiro pelo uso irracional de medicamentos, tão combatido hoje em dia. Segundo que usar uma estatina e comer alimentos ricos em gorduras não adiantaria em nada, sofrendo riscos de efeitos adversos. Terceiro que essas classes de medicamentos só podem ser utilizadas quando prescritas por um médico e avaliadas por um farmacêutico, o que encareceria os fast-foods, caso fosse necessárias essas contratações de profissionais. E se eles fossem contratados, seria extremamente antiético recomendar esse uso sem a real necessidade e sem restrição da dieta. <br />Para quem não entende do assunto, parece até uma solução maravilhosa. Mas só vejo uma solução medíocre, cheia de falhas e que não se preocupa verdadeiramente com a saúde do consumidor.Nathalia Hammeshttps://www.blogger.com/profile/00574540842608546360noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1449930398628074114.post-62057990429108941092011-07-19T19:20:20.009-03:002011-07-19T19:20:20.009-03:00"É melhor prevenir do que remediar". Est..."É melhor prevenir do que remediar". Esta é uma frase que retrata a melhor resolução da ingestão do excesso de gordura. <br />Para que resolver este problema logo de início com um medicamento? Será que não é mais coerente, econômico e seguro conscientizar o consumidor dos riscos da alimentação inadequada, orientando-o para a ingestão de alimentos mais saudáveis, reduzindo a gordura e reequilibrando o seu organismo? <br />A facilidade que se tem hoje em dia de se "resolver" todos os problemas com medimentos mostra um descaso com as graves consequências que possivelmente o consumidor poderá passar. A administração de medicamentos deve ser devidamente orientada com base na saúde do paciente, no histórico familiar, nos problemas já adquiridos, nas reações adversas que podem ocorrer, nas interações com outros medicamentos e alimentos. Portanto, deve ser feita com cautela. A novidade atrai o consumo e o consumo gera dinheiro. E a orientação? Essa, por sua vez, é mais barata e dá melhor lucro, e, por isso, é pouco cogitada. Sobrecarregar o paciente com mais uma substância química é a melhor solução? Para quem: o paciente ou a indústria?Camila Castronoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1449930398628074114.post-1435592754474916142011-07-17T23:42:32.460-03:002011-07-17T23:42:32.460-03:00Este estudo é composto de muita utopia. As estatin...Este estudo é composto de muita utopia. As estatinas são medicamentos que apresentam um alto custo e quando ele fala que juntamente ao Hamburguer será oferecido GRATUITAMENTE uma estatina,permite-me concluir que não há nenhuma noção econômica empregada. Certamente o valor gasto nos comprimidos seria acrescentado no preço do Hambúrguer,que também teria seu valor aumentado,pelo simples fato de que se esta estratégia fosse aceita pelos orgãos responsáveis e empregada nas lanchonetes haveria a necessidade de contratar um farmacêutico responsável,para que pudesse dispensar o medicamento,respeitando os riscos de Reações adversas e Interações medicamentosas.Logo o valor do hambúrguer seria:hambúrguer+valor do comprimido+atenção farmacêutica=prejuízo para a lanchonete. Além disso,Uma meta-análise publicada no JAMA sugere que tomar doses elevadas de estatinas pode aumentar o risco de desenvolver diabetes comparativamente a uma dose standard (aumento de 12% de risco de diabetes).Os autores analisaram dados de cinco estudos que envolveram 32.752 doentes tratados com doses moderadas e altas de estatinas. Durante um período de cinco anos, 8,4% dos doentes desenvolveram diabetes e 20% sofreram um grave evento cardiovascular. Outra controvérsia presente neste estudo está declarada na bula das estatinas:O paciente deve iniciar uma dieta padrão redutora de colestero antes de receber a estatina e deve mantê- la durante o tratamento com este medicamento,ou seja,deve-se evitar comer alimentos ricos em gorduras ou em colesterol. O medicamentos não será tão eficaz a reduzir o colesterol caso não se siga uma dieta controlada. Esta estratégia apresentada contém uma série de falhas e ao meu ver é uma alternativa inviável.Roselane Cruznoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1449930398628074114.post-79601313275533269972011-07-17T00:28:00.032-03:002011-07-17T00:28:00.032-03:00A sugestão deste estudo soa como uma piada ou no...A sugestão deste estudo soa como uma piada ou no mínimo um atraso em relação a toda busca pela segurança no consumo de medicamentos. <br /> A distribuição de fármacos de maneira indiscriminada é irresponsável e perigosa, medicar pacientes indiscriminadamente, sem conhecimento do histórico médico, sem administração com a posologia recomendada e sem levar em consideração a necessidade da administração só aumenta as chances de ocorrência de reações adversas e interações medicamentosas. Além disso, vale lembrar que a síntese de colesterol possui papel importante na estruturação das membranas biológicas e também, para a síntese de hormônios. O uso indiscriminado das estatinas poderia trazer problemas a pessoas que não possuam níveis elevados de colesterol no sangue. <br /> O pensamento defendido por este estudo nortea-se através da política de remediar o problema ao invés de evitá-lo, pois ao tentar usar um medicamento para promover a diminuição de colesterol, tira-se o foco da questão principal que é a má alimentação, o sedentarismo e a oferta de produtos cada vez menos "saudáveis". É a idealização da lei do menor esforço, de se conseguir levar uma vida saudável e ao mesmo tempo se limites. <br /> Seguindo essa linha de raciocínio, poderíamos então imaginarmos um lanche com um milk shake enriquecido com insulina, hambúrgueres recheados de estatinas e batatas fritas salpicadas de furosemida. <br /> A única vantagem desta idéia, pelo menos para nós farmacêuticos, seria que toda lanchonete da esquina teria um Farmacêutico Responsável para dispensar os farmolanchesVictor Gomeshttps://www.blogger.com/profile/02607741317361535565noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1449930398628074114.post-62234165993223692572011-07-15T20:50:25.226-03:002011-07-15T20:50:25.226-03:00Todos os hipolipemiantes empregados no dia a dia t...Todos os hipolipemiantes empregados no dia a dia têm potencial hepatotóxico. Assim, as estatinas, conforme dito no trabalho, os fibratos, a niacina e as resinas podem produzir alterações hepáticas.<br />Os dados dos diversos estudos em que as estatinas foram empregadas são muito consistentes em mostrar que a hepatotoxicidade é rara (< 2%), mas quando ocorre manifesta-se com aumento de TGP e/ou TGO. Além disso, os eventuais aumentos dessas enzimas são assintomáticos. A icterícia e a hiperbilirrubinemia raramente estão associadas às estatinas (chance de hepatite clínica com o emprego das estatinas é menor que uma em um milhão de casos tratados). Mas será que vale a pena arriscar, colocando estes compostos em hambúrgueres? Principalmente se consumidos por pessoas que já tem um dano hepático (hepatopatia) ou com potencial risco para esse dano. Apesar de ser raro, esse fato não deve ser descartado, portanto, acho que podiam ter citado algo na conclusão, mas eu acho que indiretamente isto já está incluído.<br />Sabe-se que a hepatotoxicidade (causada por estatinas) é dose-relacionada, com doses mais altas associadas a maiores taxas de anormalidades enzimáticas.<br />Russo e Jacobson, salientam que quando um paciente necessita o uso de uma estatina para a prevenção ou tratamento da doença coronariana, o médico deve prescrever tal medicamento, mesmo que haja doença hepática crônica ou história pregressa de hepatopatia aguda. No entanto, advertem que, quando os níveis de transaminases já estão acima de três vezes o limite superior da normalidade antes do início do tratamento, deve-se agir com maior prudência, sugerindo a investigação da causa da doença hepática antes de prescrever uma estatina. Pacientes com cirrose avançada apresentam aumento de 10 a 20 vezes dos níveis séricos de estatinas. Entretanto, os pacientes portadores de cirrose tipicamente têm baixos níveis de colesterolemia e não requerem agentes hipolipemiantes. Observe-se que o tratamento da hiperlipidemia em pacientes com fígado gorduroso pode, na verdade, melhorar os níveis de transaminases.<br />Pacientes com doença hepática aguda em atividade (hepatites A ou B) ou hepatite alcoólica não devem receber tratamento com estatinas até que tenham se recuperado da agressão aguda e os níveis de TGO, TGP, bilirrubinas e fosfatase alcalina tenham retornado ao normal. Os riscos potenciais de exacerbação da agressão hepática não justificam a adição de estatinas durante o período de recuperação.<br /><br />FONTE: BERTOLAMI, M. C. Mecanismos de hepatotoxicidade. Arq. Bras. Cardiol. vol.85 suppl.5 São Paulo Out. 2005. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2005002400007Karina Reisnoreply@blogger.com